Com lugar assegurado no top 30 do mundo ao fim desta temporada, João Fonseca, atual número 24, mudará de patamar e passará a integrar, em 2026, uma relação de jogadores especiais. De acordo com o regulamento da ATP, entidade que comanda o circuito mundial de tênis, os 30 primeiros do ranking no fim de cada ano têm algumas obrigações a cumprir nos 12 meses seguintes, mas são bem remunerados por isso, com uma série de bônus. O atleta nesta seleta lista é chamado de commitment player, que é jogador de compromisso, na tradução do inglês.
Dentre as exigências, um top 30 precisa disputar oito dos nove torneios da série Masters 1000, com exceção de Monte Carlo, em abril, e cinco campeonatos com selo ATP 500, sendo que um deles deverá ser após o US Open, quarto e último Grand Slam do calendário.
Em caso de não cumprimento da regra, os tenistas sofrem punições relevantes, como perda de pontos e multa em dinheiro. A ausência só é aceita em caso de forte justificativa médica ou pessoal. Em relação ao bônus, a entidade distribui anualmente cerca de 21 milhões de dólares (R$ 111 milhões) aos top 30, de acordo com os pontos conquistados nos Masters 1000. E eles podem entrar diretamente na chave de um ATP 500, independentemente do ranking no momento da inscrição.




