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TCE-AM retorna às atividades com foco em IA e ampliação da teleauditoria

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Após o período de recesso, os servidores do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) retomaram integralmente às atividades presenciais ordinárias nesta terça-feira (14), na sede da Corte de Contas.

O expediente regular havia sido suspenso desde o dia 23 de dezembro de 2024, mas setores essenciais continuaram operando em horários especiais, garantindo o recebimento de documentos por meio virtual.

A conselheira-presidente Yara Amazônia Lins destacou que o TCE-AM segue com o objetivo de reorganizar sua estrutura interna, buscando otimizar o trabalho dos servidores e melhorar o atendimento à população.

Uma das prioridades para este ano é o fortalecimento da teleauditoria, agora equipada com infraestrutura própria e tecnologia de ponta. Esses recursos permitirão que a fiscalização alcance áreas remotas de maneira mais eficiente e segura.

Outra novidade prevista para 2025 é a adoção de ferramentas de inteligência artificial, que devem ser empregadas principalmente em auditorias.

“Com o uso da inteligência artificial, teremos maior celeridade na análise de dados e na identificação de inconsistências, uma vez que as ferramentas de IA permitem a análise de um volume maior de informações em menos tempo. Isso acarretará um aumento de eficiência nos trabalhos de fiscalização realizados pelo Tribunal”, afirmou o secretário de Controle Externo (Secex), Stanley Scherrer.

Volta das sessões do Tribunal Pleno

A primeira sessão do Tribunal Pleno de 2025 foi agendada para o dia 05 de fevereiro, com início previsto para às 10h. Durante o recesso, a tramitação de processos e demandas pelo Sistema de Processos e Documentos Eletrônicos (Spede) estava suspensa, mas agora voltou a funcionar normalmente.

O Tribunal de Contas mantém seu horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, enquanto o atendimento presencial para submissão de protocolos ocorre das 7h às 14h. Alternativamente, documentos podem ser enviados pelo e-mail protocolodigital@tce.am.gov.br.

Texto: Pedro Sousa/ Assessoria
Foto: Filipe Jazz/Assessoria

ONG de doc da Netflix e advogados ligados ao PCC são alvo de operação

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O Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, em parceria com a Polícia Civil, realiza nesta terça-feira (14/1) uma operação contra a ONG Pacto Social Carcerário São Paulo, acusada de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A organização, que atua no apoio a presos e egressos do sistema prisional, é suspeita de promover ações judiciais ilegítimas em nome do PCC.

Na operação, batizada de Scream Fake (Grito Falso, em português), 12 pessoas foram presas preventivamente, incluindo três advogados ligados à facção criminosa, além da presidente e do vice-presidente da ONG.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diversas cidades paulistas, incluindo São Paulo, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Ribeirão Preto e Sorocaba, além de Londrina, no Paraná. As investigações apontam que a ONG era utilizada pelo PCC como uma ferramenta para desestabilizar o sistema de justiça criminal.

ONG

De acordo com o Gaeco, o PCC se aproveitava da ONG e de seus advogados para protocolar ações judiciais ilegítimas contra agentes públicos, disseminando denúncias falsas de abusos no sistema carcerário. O objetivo seria enfraquecer o sistema de justiça criminal e manipular a opinião pública contra o Estado.

O nome da operação, “Scream Fake”, faz referência ao documentário Grito, lançado pela Netflix em 2024, que retrata a realidade do sistema prisional brasileiro. Integrantes da ONG alvo da operação chegaram a aparecer no documentário.

Fonte: Metrópoles/Foto: Metrópoles

Estudante amazonense conquista medalha de prata na Olimpíada Internacional de Física e Astronomia nos Estados Unidos

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A estudante amazonense Maria Eduarda Alves de Araújo, de 17 anos, conquistou a medalha de prata na Olimpíada Internacional de Física e Astronomia Copernicus, realizada em Houston, Texas, nos Estados Unidos. Natural de Presidente Figueiredo, ela foi a única representante do Amazonas e alcançou o 3º lugar no ranking global.

Maria Eduarda destacou que, apesar do nervosismo, a experiência proporcionou momentos especiais, como a troca de experiências com outras delegações. Ela também visitou planetários, museus, observatórios e o Space Center de Houston, enriquecendo ainda mais seu aprendizado prático nas áreas de física e astronomia.

A importância das competições científicas

O professor Rodrigo Garcia, instrutor de Maria Eduarda, ressaltou a importância da participação de estudantes em competições científicas. Ele explicou que essas experiências não só ajudam no desenvolvimento acadêmico, mas também incentivam os jovens a explorarem áreas além do currículo escolar. Segundo Garcia, a participação em eventos como a Olimpíada Copernicus motiva os alunos a se aprofundarem nas áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), promovendo um aprendizado mais completo e integrador.

Maria Eduarda, ao refletir sobre sua experiência, compartilhou que a Olimpíada Copernicus não foi apenas um marco acadêmico, mas também uma realização pessoal significativa. A jovem concluiu que, apesar da tensão, a competição lhe proporcionou momentos inesquecíveis que moldaram seu futuro e ampliaram seus horizontes.

Maria Eduarda já voltou ao Brasil, e foi recebida com uma carreata na cidade de Presidente Figueiredo, onde mora, e estuda.

 

 

Fotos: Divulgação / Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar

 

 

Celular proibido envolve professor preparado e aulas atrativas

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Colocar em prática as restrições ao uso dos celulares nas escolas de todo o país será um desafio, segundo professores e estudantes. Embora a proibição seja bem vista por grande parte da sociedade e da comunidade escolar, a lei sancionada nesta segunda-feira (13) encontrará desafios como a falta de infraestrutura nas instituições de ensino para, por exemplo, guardar os celulares em segurança; de formação dos professores, para que não abandonem o uso pedagógico das novas tecnologias; e de ensino, para que as aulas sejam atrativas para os alunos.

Após tramitar pelo Congresso Nacional, a lei que proíbe o uso dos celulares nas escolas públicas e privadas, tanto nas salas de aula quanto no recreio e nos intervalos, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os aparelhos são permitidos para o uso pedagógico, ou seja, quando autorizado pelos professores como instrumento para a aula.

A principal justificativa para a nova lei é proteger as crianças e adolescentes dos impactos negativos das telas para a saúde mental, física e psíquica deles. A medida não é exclusiva do Brasil, países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já têm legislações que restringem uso de celular em escolas.

Segundo o presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Heleno Araújo, os professores, no geral, apoiam a proibição dos celulares nas salas de aula, mas apontam alguns desafios para colocar a medida em prática.

“Onde vai ficar esse equipamento? Em que momento da aula você precisa do celular para que o conteúdo chegue com facilidade para entendimento por parte do estudante? Em que momento ele vai ser utilizado? Em que momento ele volta a ser guardado? E aí você vem para a escola pública e pergunta, a escola pública está equipada para isso? Tem segurança em guardar o equipamento do aluno sem estragar, sem perder o equipamento? Tem condições de fazer um planejamento onde sabe que momento o equipamento pode ser utilizado para aprimorar o conhecimento e que momento ele não deve ser utilizado?”, questiona Araújo.

Segundo Araújo, deveria haver uma discussão maior nas redes de ensino. “Tudo isso precisaria de um aprofundamento. Uma lei que vem de cima para baixo, sem um fortalecimento da gestão democrática da escola, sem um fortalecimento da participação dos segmentos da comunidade escolar discutindo o tema, vai ficar inviável, porque você vai criar mais problemas, não vai conseguir cumprir a lei como ela determina”, diz.

Falta de interesse

Para os estudantes, não basta apenas proibir o celular, é preciso que a escola e as aulas sejam mais atrativas. “Não é proibir o celular na sala de aula que vai garantir que os estudantes tenham mais atenção nas aulas ou que se interessem mais pela escola. O que vai trazer essa solução que a gente tanto busca, que é trazer de novo o interesse da nossa turma para dentro da sala de aula, é trazer um ambiente mais tecnológico para a escola, dentro da sala de aula, é melhorar a dinâmica e a didática das nossas aulas, é garantir uma formação mais lúdica dos nossos estudantes”, defende o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Hugo Silva.

“Com toda certeza, eu vou preferir, enquanto estudante, olhar dez TikToks do que assistir uma aula que eu acho chata ou que eu acho que não me agrega em nada. Então, acho que a gente precisa fazer essa discussão. Se a aula é interessante, mais interessante que o TikTok, se a disciplina que eu estou aprendendo ali eu considero mais importante do que assistir esses dez TikToks, é claro que eu vou abandonar o celular e vou prestar atenção na sala de aula”, diz o estudante.

Segundo Silva, restringir o uso de celular pode também contribuir para o aumento de desigualdade, sobretudo entre escolas públicas e particulares, em locais de maior vulnerabilidade e menos acesso à tecnologia. “A gente acredita, inclusive, que em muitos territórios e em muitos lugares, a única tecnologia que os estudantes secundários têm acesso é através do celular. Se a gente retira esse aparelho das salas de aula, a gente pode, inclusive, fazer com que esses estudantes não tenham acesso a nenhum tipo de tecnologia”.

Entenda a nova lei

As discussões sobre a proibição legal do uso dos celulares se estendem por mais de uma década. O projeto de lei que agora foi sancionado foi originalmente proposto na Câmara dos Deputados pelo deputado federal Alceu Moreira (MDB/RS), em 2015. O texto foi, por sua vez, inspirado em outro projeto proposto pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS), que chegou a ser aprovado pela Comissão de Educação e Cultura e a receber parecer favorável do relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em 2010, como fim da legislatura, não tendo sido aprovado pela Casa, acabou sendo arquivado.

O texto original proibia o uso de aparelhos eletrônicos portáteis nas salas de aula dos estabelecimentos de educação tanto básica quanto superior, permitindo apenas o uso pedagógico autorizado pelos professores.

O texto aprovado pelo Senado Federal, que agora virou lei, restringe a proibição para a educação básica, ou seja, da educação infantil ao ensino médio. O texto também apresenta exceções, permitindo o uso dos aparelhos por estudantes nas escolas para garantir a acessibilidade, a inclusão, para atender condições de saúde e garantir direitos fundamentais.

O texto estipula ainda que as redes de ensino e as escolas devem elaborar estratégias para lidar com o sofrimento psíquico e saúde mental das crianças e adolescentes, bem como com o acesso a conteúdos impróprios. As escolas deverão estabelecer ambientes de escuta para estudantes que apresentem sofrimento em decorrência de nomofobia, que é o medo de estar longe do celular.

Em prática

A restrição, que agora se torna nacional, é realidade em alguns locais e escolas. O estado de São Paulo aprovou medida semelhante no final do ano passado, para valer a partir deste ano. Na cidade do Rio de Janeiro, a proibição vale desde agosto de 2024, por conta de decreto da prefeitura. O celular fica guardado e só pode ser usado para atividades pedagógicas, com a autorização dos professores.

Segundo o presidente do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SinproRio), Elson Simões de Paiva, a medida favorece a socialização:

“A gente sabe que hoje tem escolas que proíbem o uso até na hora do recreio, para poder possibilitar que a criança e o jovem voltem a fazer o que ele não está fazendo mais, que é a socialização. A socialização dele está sendo feita através de celular, não está sendo mais de pessoa com pessoa. Então, é importante essa questão também do uso do celular ser mais controlado dentro das escolas”.

Assim como Araújo, ele também teme que agora com a proibição nacional, haja uma sobrecarga dos professores. “Quem vai controlar isso? Porque os professores, ou eles dão aula, ou eles vigiam se o aluno está usando o celular ou não”, diz e acrescenta: “[O professor] solicita que naquele dia o celular venha a ser utilizado na sala de aula. Mas e depois? Como é que vai ser esse controle para o aluno devolver esse celular ou deixar de usar o celular em uma outra aula que não vai utilizar esse material, esse instrumento?”

Nas escolas particulares do município, de acordo com o diretor do Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Básica do Município do Rio de Janeiro (Sinepe Rio), Lucas Machado, as restrições já eram feitas antes mesmo do decreto municipal. “No Rio de Janeiro, essa novidade é inexistente, porque o processo das escolas particulares é muito tranquilo, e isso já vinha adotando, já vinha acontecendo há mais de um ano. Muitas das escolas particulares, desde o ano passado, pelo menos, já proibiam, de acordo com os seus regimentos escolares, o uso de celular na sala de aula, para fins não pedagógicos”.

Machado ressalta, no entanto, que uma lei nacional pode enrijecer as diversas realidades encontradas nas escolas. “Quando você generaliza, você está dificultando os regimentos das escolas”, diz. “De acordo com os regimentos existentes, você tinha, por exemplo, a prática de crianças com algum tipo de deficiência, algum tipo de dificuldade, você poderia, no seu regimento, ajustar isso para que pudesse atender essas necessidades dessas crianças. Era muito fácil de trabalhar com isso. Agora, partindo de uma lei federal, talvez haja algum tipo de restrição em que a gente tem que tomar cuidado para poder atender a necessidade da lei”.

Incorporação de tecnologias

Segundo o professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília Gilberto Lacerda Santos, as restrições tanto no Brasil quanto em outros países são, na verdade, uma falha dos sistemas educacionais e da sociedade em entender e conseguir incorporar na educação de fato os potenciais da tecnologia.

“É um auto reconhecimento de uma falência das instituições escolares, da sociedade como um todo, em entender as tecnologias e o seu potencial na educação, e, sobretudo, de integrá-las na formação de professores. Porque todo o problema reside no fato de que nossos professores não sabem lidar com a tecnologia na sala de aula e com tudo que a tecnologia oferece”, diz.

De acordo com Santos, as tecnologias dão ao cidadão comum “um poder que ele nunca teve. Um poder de se informar mais e autonomamente. Um poder de se comunicar livremente. E, sobretudo, um poder de se expressar”.

“Acontece que, para que nós consigamos nos informar de uma maneira condizente com princípios éticos, para que nós possamos nos comunicar adequadamente, e, sobretudo, para que nós possamos nos expressar adequadamente, nós precisamos de uma excelente educação de base. A educação de base nos falta. Então nós não sabemos usar as tecnologias, nós acabamos nos tornando escravos dela. Os jovens estão completamente perdidos, clicando, curtindo, curtindo, compartilhando notícias sem veracidade, porque falta educação de base. E esse é um problema-chave que a gente não conseguiu resolver ainda enquanto sociedade”, afirma.

Para Santos, a solução é investir cada vez mais na formação dos professores. “O professor é um elemento chave para o sucesso da escola. Então nós precisamos fazer o que não foi feito, o que nós não temos conseguido fazer, que é instrumentá-lo adequadamente, formá-lo adequadamente, remunerá-lo adequadamente, para que ele é o ator intermediário para o uso inteligente, interessante da tecnologia”, defende.

Fonte: Amazonas Atual/Foto: Tomaz Silva/ABr

Delegados cobram de Tarcísio reajuste salarial prometido na campanha

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O Sindicato dos Delegados de São Paulo (Sindpesp) cobrou nessa segunda-feira (13/1) que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) implemente a reestruturação das carreiras da Polícia Civil, cumprindo uma promessa de campanha feita em 2022. A categoria também espera que um aumento salarial seja concedido ainda em 2025.

Em nota enviada à imprensa, o Sindpesp destacou que, apesar do plano de valorização para policiais civis ter sido uma promessa de campanha de Tarcísio, a gestão só fez um reajuste salarial para a classe em agosto de 2023.

Resumo da notícia

  • Sindicato dos Delegados de São Paulo enviou nota à imprensa;
  • Categoria cobra restruturação das carreiras e aumento salarial para toda a Polícia Civil;
  • Promessa foi feita por Tarcísio de Freitas na campanha ao governo em 2022;
  • Delegados receberam reajuste em 2023;
  • Orçamento da SSP para 2025 aumentou 11,25%.

A entidade lembrou que o orçamento da Secretaria da Segurança Pública (SSP) aumentou 11,2% para 2025, alcançando R$ 20,3 bilhões, o terceiro maior orçamento do estado.

Segundo a presidente do Sindpesp, a delegada Jacqueline Valadares, “não faltam recursos para que o governador cumpra sua promessa de melhorar substancialmente os salários dos policiais civis”.

O sindicato reivindica uma reestruturação completa das carreiras, com a criação de uma política salarial consistente e um plano de progressão atrativo que beneficie todas as categorias da Polícia Civil, como delegados, investigadores, escrivães, peritos, papiloscopistas e agentes.

Para os policiais, as medidas precisam ser adotadas ainda este ano, para evitar que o projeto fique estagnado por conta do calendário eleitoral em 2026.

Os delegados ainda mencionam como exemplo os reajustes salariais progressivos realizados pela gestão do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), para policiais civis do estado, e pelo presidente Lula (PT), para agentes da Polícia Federal (PF) e para a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

“São Paulo é um dos estados que pior paga seus delegados – está na 22ª colocação nacional, entre todas as unidades da federação, mesmo sendo o mais rico do país em arrecadação. Trata-se de realidade inaceitável e que, infelizmente, leva à constante saída de delegados de nossos quadros, favorecendo o déficit, que, hoje, é de 34%”, disse a presidente do Sindpesp.

Em nota enviada à imprensa, o Sindpesp destacou que, apesar do plano de valorização para policiais civis ter sido uma promessa de campanha de Tarcísio, a gestão só fez um reajuste salarial para a classe em agosto de 2023.

Resumo da notícia

  • Sindicato dos Delegados de São Paulo enviou nota à imprensa;
  • Categoria cobra restruturação das carreiras e aumento salarial para toda a Polícia Civil;
  • Promessa foi feita por Tarcísio de Freitas na campanha ao governo em 2022;
  • Delegados receberam reajuste em 2023;
  • Orçamento da SSP para 2025 aumentou 11,25%.

A entidade lembrou que o orçamento da Secretaria da Segurança Pública (SSP) aumentou 11,2% para 2025, alcançando R$ 20,3 bilhões, o terceiro maior orçamento do estado.

Segundo a presidente do Sindpesp, a delegada Jacqueline Valadares, “não faltam recursos para que o governador cumpra sua promessa de melhorar substancialmente os salários dos policiais civis”.

O sindicato reivindica uma reestruturação completa das carreiras, com a criação de uma política salarial consistente e um plano de progressão atrativo que beneficie todas as categorias da Polícia Civil, como delegados, investigadores, escrivães, peritos, papiloscopistas e agentes.

Para os policiais, as medidas precisam ser adotadas ainda este ano, para evitar que o projeto fique estagnado por conta do calendário eleitoral em 2026.

Os delegados ainda mencionam como exemplo os reajustes salariais progressivos realizados pela gestão do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), para policiais civis do estado, e pelo presidente Lula (PT), para agentes da Polícia Federal (PF) e para a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

“São Paulo é um dos estados que pior paga seus delegados – está na 22ª colocação nacional, entre todas as unidades da federação, mesmo sendo o mais rico do país em arrecadação. Trata-se de realidade inaceitável e que, infelizmente, leva à constante saída de delegados de nossos quadros, favorecendo o déficit, que, hoje, é de 34%”, disse a presidente do Sindpesp.

Fonte: Metrópoles/Foto: Reprodução

Pix fiscalizado revolta classe média e governo tenta ajustar discurso

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Na última semana, as novas regras da Receita Federal para fiscalização de transferências financeiras tomaram conta do debate nas redes sociais. As críticas referem-se, sobretudo, à ampliação do monitoramento das transferências via Pix, o sistema de pagamentos em tempo real do Banco Central (BC), em vigor desde 2020. Os ruídos vieram a público no momento em que o governo Lula (PT) faz ajustes na comunicação.

Resumo da ópera

  • Pix que somarem pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas (as empresas) serão declarados à Receita;
  • Alta informalidade no Brasil, com contribuintes que são autônomos, empreendedores ou que fazem os chamados “freelas” e atuam de modo informal, aumentou preocupação com o risco de cair na malha fina;
  • Fisco alega que regras sempre foram as mesmas, sendo apenas incluído o novo sistema de pagamentos;
  • Governo tem sido acusado de fechar o cerco à classe média, apesar de ter afirmado que iria “incluir o pobre no Orçamento e o rico no Imposto de Renda”. Fazenda diz que medida é direcionada aos grandes sonegadores;
  • Na última semana, o presidente Lula trocou o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência – dispensou o deputado Paulo Pimenta, que volta à Câmara, e designou o marqueteiro Sidônio Palmeira para assumir o posto.

As críticas às medidas anunciadas pela Receita estão mais centradas na classe média, que movimenta os montantes indicados e que tem expressado a percepção de que haverá mais fiscalização. Mas elas também têm se alastrado entre as classes C, D e E, com disseminação de desinformações que levam até mesmo a desincentivar o uso do Pix – sistema que, em seus quatro anos de existência, ganhou os brasileiros e tomou conta dos pequenos e grandes negócios do país.

Apesar do que dizem algumas publicações, o Pix não será taxado, pois não há nenhuma cobrança adicional. O que vai ocorrer é um aumento da fiscalização pela Receita, que vai passar a monitorar mais de perto as transações feitas por Pix.

Também há usuários que acusam o governo de violar o sigilo bancário e a proteção de dados pessoais, o que o Fisco nega, já que serão informados apenas os valores globais movimentados (de entrada e de saída), sem especificação de destino, isto é, sem detalhamento sobre quem pagou ou onde o dinheiro foi gasto.

Com a medida, a Receita diz incorporar inovações tecnológicas e estender o monitoramento de transferências feitas por Pix a:

  • fintechs (bancos digitais); e
  • instituições de pagamento (que fornecem carteiras virtuais).

Também houve atualização no sistema de fiscalização sobre as transações com cartão de crédito.

Quem vai reportar as transações à Receita são as empresas responsáveis pelas operações financeiras.

O que diz o Ministério da Fazenda

O Ministério da Fazenda, pasta à qual a Receita Federal é vinculada, sustenta que a medida visa combater a evasão e a sonegação fiscal, tendo como foco os grandes sonegadores, e não a classe média.

Em entrevista ao Metrópoles na semana passada, o secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, disse que quem nunca caiu na malha fina vai continuar não caindo.

Segundo o secretário, as medidas adotadas pelo Fisco visam “facilitar a vida do cidadão”. “No momento em que a Receita Federal tem mais informações, ela tem mais condições de não perturbar ou incomodar o bom contribuinte, que não tem nenhuma inconsistência”, argumentou.

IRPF

Para se adequar, o contribuinte precisará ficar mais atento à declaração de rendimentos no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), citando “rendimentos de outras fontes”. Também é possível declarar seus ganhos ao abrir um CNPJ, tornar-se microempreendedor individual (MEI), abrir uma microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPE), ou optar pelo Carnê-Leão. Isso significa que muitos dos trabalhadores que hoje atuam na informalidade precisarão passar a se registrar para evitar problemas com o Fisco.

Na sexta-feira (10/1), o próprio Lula fez uma doação de R$ 1.013, via Pix, para uma vaquinha que pretende quitar a Arena Corinthians. Em vídeo publicado nas redes sociais, o titular do Planalto, que é corintiano, aproveitou para rebater a desinformação que circula nas plataformas sobre o governo taxar o Pix.

“Tem uma quantidade enorme de mentiras, desde ontem, em todas as redes sociais, dizendo que o governo vai taxar o Pix. E eu quero provar que é mentira. O governo não vai taxar o Pix”, disse o presidente. “O que nós podemos fazer é fiscalizar para evitar lavagem de dinheiro”, complementou.

A Fazenda intensificou a comunicação nas redes sociais sobre o tema, incluindo um vídeo do ministro Fernando Haddad após a disseminação de um vídeo deepfake (vídeo artificial com o rosto e a voz de terceiros) com uma declaração criada por inteligência artificial (IA).

“Imposto sobre Pix, mentira. Imposto sobre quem compra dólar, mentira. Imposto sobre quem tem um animal de estimação, mentira. Pessoal, vamos prestar atenção, está circulando uma fake news. Prejudica o debate público, prejudica a política, prejudica a democracia”, diz o ministro no vídeo, de um minuto e cinco segundos.

Mudanças serão sentidas em 2026

O prazo para que os primeiros dados sejam apresentados ao Fisco pelas fintechs e instituições de pagamento é até o último dia útil de agosto – neste ano, 29/8. Sobre o segundo semestre, o prazo vai até o último dia útil de fevereiro de 2026.

Isso significa que os dados constarão na declaração do próximo ano, referente ao ano-calendário de 2025.

Fonte: Metrópoles/Foto: Google

Praça 14 de Janeiro: conheça a história do bairro que surgiu da revolta popular e já teve três nomes

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Berço do samba, símbolo de devoção a Nossa Senhora de Fátima e referência no comércio automotivo, o bairro Praça 14 de Janeiro, na Zona Sul de Manaus, celebra 141 anos nesta terça-feira (14). 🥳🎉

Criado após uma revolta contra o governo, o bairro teve pelo menos três nomes antes de voltar ao original, em 1950. O g1 te apresenta um pouco mais da história e as transformações dessa importante região na capital amazonense.

No livro Bairros de Manaus, o historiador Gaetano Antonaccio relata que o bairro tem uma forte conexão histórica com a revolta popular de 1892, que resultou na deposição do governador Gregório de Azevedo. Sob a liderança do senador Almino Affonso, do empreiteiro Leonardo Malcher e do ex-governador Lima Bacuri, a população exigiu mudanças devido à insatisfação com a administração, marcada por atrasos salariais e descaso com a população local.

“A alegação era de que o governador estava com o pagamento do funcionalismo público em atraso, sem dar assistência compatível com a riqueza da borracha aos moradores da capital e do interior, além de não cumprir compromisso financeiro com os fornecedores do estado”.

 

No ápice do confronto de 14 de janeiro de 1892, Almino Affonso foi ferido, um soldado da Polícia do Amazonas foi morto com um tiro no peito, e diversos civis foram perseguidos pelas forças de segurança.

“Mas a manifestação do povo, diante do palácio do governo, na Praça D. Pedro II, consagrou uma vitória esmagadora e o governador foi deposto no dia 27 de fevereiro de 1892, quando cedeu lugar a Eduardo Ribeiro”, conta o historiador.

📝 Bairro já teve três nomes

 

De acordo com o historiador, o bairro Praça 14 de Janeiro teve pelo menos três nomes ao longo de sua história:

  • O bairro começou como “Praça 14”, nome dado pelos moradores após a revolta de 1892 contra o governo de Gregório de Azevedo.
  • Em 1912, passou a se chamar “Praça Dr. Pedrosa”, em homenagem ao governador Jonatas Pedrosa.
  • Em 1939, foi renomeado para “Praça Portugal” pela Colônia Portuguesa no Amazonas.
  • Em 1950, retornou ao nome original, “Praça 14 de Janeiro”, por meio da Lei n. 257, atendendo a um desejo dos moradores.
  • 🙏🏽🥁 Berço do Samba e Centro de Tradição Religiosa

    Santuário de Fátima fica localizado na Praça 14 de Janeiro. — Foto: Matheus Castro/g1

    Santuário de Fátima fica localizado na Praça 14 de Janeiro. — Foto: Matheus Castro/g1

    A Praça 14 de Janeiro é marcada pela histórica Igreja de Nossa Senhora de Fátima, um dos templos católicos mais antigos de Manaus. Além disso, o bairro é reconhecido como o “Berço do Samba”, por ser o palco da fundação da Escola de Samba Vitória Régia, celebrando a tradição do carnaval manauara e mantendo viva sua importância cultural.

    A Paróquia de Fátima, que celebrou 50 anos em 2024, tem suas raízes em 1939, quando fiéis já se reuniam no local para devoções e missas. Só após anos de devoção, o local foi reconhecido oficialmente como uma comunidade pela Arquidiocese de Manaus.

    “Com a construção de uma capela toda em madeira no ano de 1939, no dia 13 de maio, em homenagem à Nossa Senhora de Fátima, foi celebrada a primeira missa no bairro, comemorando-se a construção do Santuário de Fátima”.

    Embora a Escola de Samba Vitória Régia seja atualmente a mais representativa da Praça 14, o bairro já teve outras agremiações, como a Escola Mista da Praça 14, fundada em 1947. Essa escola iniciou os desfiles na Avenida Eduardo Ribeiro, conquistando o título de campeã no mesmo ano. A Vitória Régia, por sua vez, estreou no Carnaval de 1976, consolidando-se como um dos pilares do samba local.

    Foi no local onde hoje está a escola de samba que os moradores da Praça 14 se reuniam inicialmente para as reivindicações do bairro.

    “A região era conhecida como Jaqueirão, onde os moradores se reuniam para as reivindicações”, conta o historiador.

    Vitória Régia no desfile do Carnaval de Manaus — Foto: Secom

    Vitória Régia no desfile do Carnaval de Manaus — Foto: Secom

    A Praça 14 também abriga o quilombo centenário São Benedito, um símbolo da luta e resistência dos moradores descendentes de escravos do Maranhão. Este é o primeiro território quilombola urbano da Amazônia, preservando a história e cultura de seus ancestrais.

    🚘🏍️ Referência no comércio automotivo

    Bairro é reduto das lojas automobilísticas e órgãos públicos. — Foto: Willian Duarte/Rede Amazônica

    Bairro é reduto das lojas automobilísticas e órgãos públicos. — Foto: Willian Duarte/Rede Amazônica

    A Praça 14 também é conhecida como um importante centro comercial, com destaque para as lojas de revenda de carros e acessórios automobilísticos. A Avenida Tarumã, uma das principais vias do bairro, concentra centenas de estabelecimentos desse segmento, tornando a área um reduto de negócios no setor automotivo.

    O bairro Praça 14 também abriga escolas como Plácido Serrano, Primeiro de Maio e Luizinha Nascimento, além de ser sede de importantes instituições públicas, como a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-AM). O local também guarda o barracão da Escola de Samba Meninos Levados, tornando-se um centro de educação, cultura e administração pública em Manaus.

*G1/AM/Foto:  Willian Duarte/Rede Amazônica

Deficiência de vitamina pode ser o motivo de seu cansaço, explica neurocientista nutricional

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Sentir-se esgotado e letárgico é comum: uma pesquisa nacional de 2022 descobriu que 13,5% dos adultos dos EUA disseram que se sentiam “muito cansados” ou “exaustos” na maioria dos dias ou todos os dias durante um período de três meses. Mulheres de 18 a 44 anos apresentaram a maior taxa de fadiga – pouco mais de 20%.

Estar cansado está ligado a algo mais profundo do que apenas excesso de trabalho ou um sinal dos tempos. Sou nutricionista registrado e neurocientista nutricional. Minha pesquisa, juntamente com o trabalho de outros na área, mostra que suas escolhas de dieta e estilo de vida podem contribuir para suas lutas. Esses dois fatores estão intimamente interligados e podem ser a chave para entender o que está segurando você.

Em particular, não ingerir o suficiente de três nutrientes essenciais – vitamina D, vitamina B12 e ácidos graxos ômega-3 – está associado a baixos níveis de energia.

Vitamina D

Mais de 40% dos americanos adultos são deficientes em vitamina D. Níveis baixos estão associados à fadiga, dor óssea, fraqueza muscular, transtornos de humor e declínio cognitivo.

Alimentos ricos em vitamina D incluem peixes gordurosos como salmão, sardinha, laticínios fortificados e gemas de ovos. Entre as fontes para vegetarianos e veganos estão leites e cereais vegetais fortificados e alguns tipos de cogumelos.

A quantidade diária recomendada de vitamina D pelo governo dos EUA é de 400 unidades internacionais, ou UI, para bebês de até 12 meses, 600 UI para pessoas de 1 a 70 anos e 800 UI para pessoas com mais de 70 anos. Pouco mais de 150 gramas de filé de salmão vermelho contêm cerca de 800 UI de vitamina D. Se você tiver deficiência de alguma vitamina, seu médico pode prescrever uma dose maior do que a quantidade diária recomendada para elevar seus níveis sanguíneos ao normal.

Vitamina B12

Cerca de 20% dos americanos têm níveis inadequados de vitamina B12, o que pode prejudicar a produção de energia e levar à anemia, resultando em fadiga.

Níveis baixos de B12 são notavelmente mais altos em idosos, mulheres grávidas e lactantes, pessoas com distúrbios gastrointestinais, como doença inflamatória intestinal, aqueles que tomam certos medicamentos, como inibidores da bomba de prótons, e pessoas com transtorno do uso de álcool.

Como a vitamina B12 é encontrada principalmente em carnes, peixes, laticínios e ovos, vegetarianos e veganos devem considerar tomar um suplemento de vitamina B12. A quantidade diária recomendada para qualquer pessoa com 4 anos ou mais é de 2,4 microgramas. Mulheres grávidas e lactantes precisam de um pouco mais.

Tomar suplementos de B12 pode ser tão eficaz quanto obter a vitamina dos alimentos — e tomar o suplemento com alimentos pode aumentar sua absorção.

Dito isso, aqui vai uma observação sobre suplementos em geral: embora possam ser benéficos, eles não devem substituir alimentos integrais.

Não só os suplementos são menos estritamente regulados pela FDA (Food and Drug Administration), a agência regulatória americana, em comparação com medicamentos prescritos e de venda livre, tornando sua potência incerta, mas a comida de verdade também fornece uma gama complexa de nutrientes que funcionam de forma sinérgica. Muitos suplementos no mercado ostentam várias porções de vegetais, mas nada supera a comida de verdade.

Ácidos graxos ômega-3

Cerca de 87% dos adultos de 40 a 59 anos, e cerca de 80% daqueles com 60 anos ou mais, não consomem ácidos graxos ômega-3 suficientes para atender às recomendações dietéticas. Muitas mulheres grávidas também não.

Os ácidos graxos ômega-3 são cruciais para a saúde do cérebro, e uma deficiência pode levar a níveis mais altos de ansiedade, depressão e função cognitiva prejudicada. Juntas, essas deficiências podem aumentar a fadiga.

As melhores fontes de ácidos graxos ômega-3 são peixes gordurosos, mas se você for estritamente vegano, sementes de linhaça, chia e nozes podem ser ótimas alternativas. No entanto, vale a pena notar que os ômega-3 em peixes são absorvidos melhor no corpo do que fontes vegetais — e isso determina o quão eficientemente o corpo pode usar o ômega-3.

Além disso, a semente de linhaça inteira tem uma casca externa dura, o que a torna mais difícil de digerir e absorver seus nutrientes. Se a casca externa for retirada e a semente moída, torna os ômega-3 e outros nutrientes mais disponíveis para absorção.

Resposta da Meta ao governo brasileiro veio direto dos EUA e em tom mais ameno que o de Zuckerberg

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Faltavam dez minutos para a meia-noite desta terça-feira (14) quando a Meta, empresa do bilionário Mark Zuckerberg, entregou sua manifestação oficial ao governo do Brasil sobre as mudanças que decidiu implementar em suas políticas de moderação de conteúdo.

A posição da empresa veio direto de sua sede nos Estados Unidos, com cópia em inglês e português, e em tom mais ameno do que o adotado por seu CEO ao anunciar a guinada de posicionamento da big tech.

Num alinhamento político inédito com o próximo presidente americano, Donald Trump, a Meta decidiu acabar com o sistema de checagem de fake news por empresas parceiras e profissionais e ainda passar a permitir ofensas e até agressões sem qualquer base científica a mulheres, imigrantes e à comunidade LGBTQIA+.

Segundo uma fonte com acesso ao documento, a empresa fez questão de, ao se dirigir ao governo brasileiro, tirar força das tintas usadas por Zuckerberg ao tratar da mudança de posição da firma.

O governo brasileiro, por meio da Advocacia-Geral a União e outras pastas, como o Ministério da Justiça, decidirá agora, ao longo desta terça, que atitude adotará diante da manifestação da Meta.

A AGU já levantou posições defendidas anteriormente pela empresa que responde pelo Facebook, Instagram e WhatsApp na Justiça do Brasil, em especial no Supremo. Ao defender seus interesses no julgamento que trata do Marco Civil da internet, a Meta tratou seu sistema de checagem de fatos como uma política eficaz para lidar com desinformação, discurso de ódio e crimes no ambiente digital.

Um dos caminhos é usar a ação que já está em discussão para provocar a empresa a explicar, no STF, o motivo, então, de ter desarmado todo esse esquema de proteção dos usuários, passando a permitir, por exemplo, afirmações de que a homossexualidade é fruto de “doença mental”.

*G1/Foto: Mark Lennihan/AP Photo

Benedito de Lira, prefeito da Barra de São Miguel e pai de Arthur Lira, morre aos 82 anos em Maceió

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O prefeito da Barra de São MiguelBenedito de Lira (PP), morreu na manhã dessa terça-feira (14), aos 82 anos. Biu de Lira, como era conhecido, fazia tratamento contra um câncer e estava internado desde o dia 31 de dezembro no Hospital Arthur Ramos, em Maceió, após ser submetido a uma cirurgia de emergência. Ele morreu após uma parada cardíaca.

Benedito de Lira era pai do deputado federal por Alagoas e presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP). Ele era casado com Tereza Palmeira, e além de Arthur, ele tinha duas filhas, Adriana e Aline.

A assessoria do deputado confirmou a morte de Benedito de Lira por meio de nota (confira a nota completa abaixo).

A Prefeitura da Barra de São Miguel decretou luto oficial de três dias após a morte do gestor municipal. O Governo do Estado também decretou luto por três diasCom a morte de Biu, quem assume o cargo é o vice-prefeito, eleito em 2024, Henrique Alves Pinto (PP), de 42 anos.

Natural de Junqueiro, no interior do estado, Benedito de Lira se formou em Direito pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em 1972. Na vida políticaele ocupa os cargos de vereador, deputado estadual, deputado federal e senador. Biu também foi candidato a vice-governador de Alagoas em 1998.

Em 2024, Benedito de Lira foi reeleito prefeito de Barra de São Miguel ao conquistar 68,12% dos votos válidos, equivalente a 4.563 votos, contra Floriano Melo (MDB), que obteve 31,88%. Já com a saúde debilitada, Biu não compareceu à posse no dia 1º de janeiro de 2025.

“No dia 31 de dezembro, véspera de Ano Novo, submeteu-se a um procedimento cirúrgico de emergência e estava internado no Hospital Arthur Ramos, na capital alagoana. Nesta terça-feira, o coração do eterno senador Biu parou de bater, deixando um legado de trabalho e de dedicação em favor do povo alagoano”, diz a nota envida pela assessoria do Arthur Lira.

Nota da Assessoria do deputado federal Arthur Lira

O estado de Alagoas está em luto pela perda de um dos líderes políticos mais importantes de sua história. Faleceu na manhã desta terça-feira (14) aos 82 anos de idade o ex-senador, ex-deputado federal, ex-deputado estadual, ex-vereador em Junqueiro e em Maceió e prefeito reeleito da Barra de São Miguel Benedito de Lira. Detalhes sobre as cerimônias de velório e enterro ainda serão anunciados pela família.

Benedito, ou Biu como era carinhosamente chamado, enfrentava um tratamento oncológico. No dia 31 de dezembro, véspera de Ano Novo, submeteu-se a um procedimento cirúrgico de emergência e estava internado no Hospital Arthur Ramos, na capital alagoana. Nesta terça-feira, o coração do eterno senador Biu parou de bater, deixando um legado de trabalho e de dedicação em favor do povo alagoano.

Mesmo em tratamento, Benedito superou adversidades e exerceu com empenho seu último mandato em cargo público, liderando uma gestão de inúmeras conquistas na Barra de São Miguel e inclusive participando ativa e alegremente em 2024 de sua vitoriosa campanha eleitoral no município. Com seu falecimento, assume em definitivo o Executivo Municipal o vice-prefeito Henrique Alves Pinto.

Homem simples e de origem humilde, que sempre preferiu o contato direto com a população no lugar da sisudez dos diversos gabinetes que ocupou em Alagoas e em Brasília, Benedito de Lira era formado em Direito pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), tendo iniciado seu curso de graduação em 1968 e concluído em 1972.

Nascido em Junqueiro em 1942, nunca abandonou sua gente e suas raízes. A infância pobre, que poderia ser um limitador, transformou-se em um incentivo à superação de obstáculos e à escolha da causa política como ideal de vida. Tanto que Junqueiro, sua terra natal, o elegeu vereador por dois mandatos, em 1966 e 1970.

Transferindo-se para Maceió, onde atuou em diversos setores como, por exemplo, escriturário do Banco do Povo S.A, membro da Mesa Diretora da Santa Casa de Misericórdia e na gestão do antigo Colégio Cenecista Élio Lemos, no Vergel do Lago, elegeu-se para Câmara de Vereadores da capital por dois mandatos, entre 1973 e 1982.

Com um seu desempenho aprovado pela população maceioense, Benedito foi eleito deputado estadual por três vezes consecutivas, atuando na Casa de Tavares Bastos de 1983 a 1994 e chegando a presidir a Casa por mais de uma legislatura.

Em 1994, uma campanha exitosa o levou à Brasília eleito pelo voto popular para exercer o mandato de deputado federal. Após ser candidato a vice-governador em 1998, retornou à Câmara dos Deputados em 2002 e 2006. E em 2010, foi o campeão de votos na disputa para o Senado Federal, onde trabalhou diuturnamente por Alagoas até 2018, tendo concorrido ao cargo de governador em 2014.

*G1/Foto: Assessoria/Arthur Lira