O número de mulheres que adotaram o sobrenome do marido após o casamento caiu em 2022 no Amazonas, de acordo com a Associação dos Notários e Registradores do Estado do Amazonas (Anoreg-AM). Na comparação com 21 anos atrás, houve uma redução de 47,6% no número de noivas que decidiram acrescentar o nome familiar do esposo após o matrimônio.
Em 2002, época em que o atual Código Civil foi publicado, o percentual de mulheres do estado que adotavam o sobrenome do marido no casamento representava 96% dos matrimônios.
Na primeira década da mudança – 2002 a 2010 –, a média de mulheres que optavam por colocar o sobrenome do marido passou a representar 80%. Já na segunda década”de vigência da atual legislação – 2011 a 2020 – este percentual passou a ser de 59%.
A escolha dos amazonenses tem sido maior pela manutenção dos nomes originais de família, representando um aumento percentual desde a edição do atual Código Civil.
Em 2002, esta opção representava 4% dos matrimônios no país. Já entre 2002 a 2010, a média passou a representar 19% dos casamentos realizados, enquanto no segundo período analisado – 2011 a 2020 –, a média passou a representar 31% das celebrações realizadas nos Cartórios de Registro Civil do país. Em 2022, este percentual atingiu 48%.
Mudança de sobrenome
A escolha dos sobrenomes do futuro casal deve ser comunicada ao Cartório de Registro Civil no ato da habilitação do casamento – quando são apresentados os documentos pessoais previstos em lei.
A pessoa que altera um nome deve providenciar a alteração de todos os seus documentos pessoais – RG, CNH, Título de Eleitor, Passaporte, cadastro bancário, registros imobiliários e no local de trabalho.
Caso não queira fazer a mudança, deverá apresentar a certidão de casamento quando for necessário fazer prova de sua nova identificação.
*g1 Amazonas