Operação desarticula empresa criminosa especializada em golpes financeiros

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Uma operação deflagrada pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), em conjunto com as Polícias Civis de São Paulo e Paraná, resultou na prisão de nove integrantes de um grupo criminoso especializado na aplicação de golpes de falsa redução de dívidas de financiamento bancário. As prisões ocorreram simultaneamente nos três estados, na quarta-feira (15).

Chamada “Operação Loki”, a ação resultou no cumprimento de seis mandados de prisão em Manaus. Duas pessoas, apontadas pelas investigações como donos da empresa, foram presos em Cascavel, no Paraná, e um suspeito foi preso em Campinas, na grande São Paulo.

Em entrevista coletiva realizada na Delegacia Geral (DG), zona Centro-Oeste de Manaus, na manhã desta quinta-feira (16), o delegado titular do 30º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Mauro Duarte, explicou que a empresa investigada divulgava propagandas enganosas nos meios de comunicação com a promessa de reduzir dívidas de financiamento de veículos em até 70%.

Uma vez atraídas, as vítimas realizavam pagamentos de valores entre R$ 4 mil e R$ 20 mil pelo suposto serviço, no entanto, nada era feito. Três delas tiveram seus veículos apreendidos e outras três foram obrigadas a negociar diretamente com os bancos.

Ainda segundo a autoridade policial, as investigações que culminaram na operação contra o grupo criminoso tiveram início há cerca de dois meses. As apurações revelaram que a organização atuava em 14 estados brasileiros e 24 municípios amazonenses. Inicialmente, seis vítimas foram identificadas na capital amazonense.

Diante das evidências coletadas, a Polícia Civil solicitou à Justiça o bloqueio de bens dos envolvidos, a suspensão das atividades da empresa utilizada para praticar os crimes e a prisão preventiva dos suspeitos.

Na sede da empresa, localizada na avenida Urucará, bairro Cachoeirinha, Zona Sul de Manaus, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos 18 computadores, mais de 20 aparelhos celulares e centenas de contratos e carnês bancários.

Os suspeitos devem responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa, não fornecimento de nota fiscal de serviço e lavagem de dinheiro. Eles passarão por audiência de custódia e ficarão à disposição da Justiça.

*G1/AM/Foto: Divulgação Polícia Civil AM

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