OPINIÃO

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SNIPER: o tiro traiçoeiro na sociedade

A policial da Polícia Militar de São Paulo estava no interior da viatura militar e aguardava o seu parceiro que havia ido ao banheiro numa padaria de um bairro de São Paulo. Ela morreu ali mesmo na rua, crivada de balas que saíram das armas de criminosos mandados por seus chefes presos e com ordem para matar, pura e simplesmente matar policiais. Ela não estava em combate, numa ação de risco contra marginais e podendo ser atingida em ação. Ela estava de costas, sentada no banco da viatura, em paz, e morreu. Seu nome? Poderia se Amélia, Ana ou Maria. Tem filhos, família? Quem se interessa? O policial militar Patrick Bastos Reis, 30 anos, integrante da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), foi atingido por um tiro disparado de longa distância, enquanto patrulhava no bairro Zilda, em Guarujá, Estado de São Paulo, na quinta-feira, dia 27/07/2023. Uma grande operação policial se sucedeu ao crime, em busca do “Sniper do Tráfico”, o provável assassino. O resultado foi a morte de 14 bandidos na cidade de Guarujá/SP. O governo central, principalmente pelo presidente e seu ministro Flavio Dino, deseja impor o “Revogaço” dos Decretos e Leis do governo anterior sobre armamento e outros temas relacionados à segurança da sociedade, em destaque para porte e posse de armas. Querem, inclusive, impor punição a golpistas e a “desfascistização” do país. Outras “ordens” também são dadas por órgãos da Justiça e governo, como foi a proibição de policiais realizarem operações militares nas favelas do Rio de Janeiro durante a pandemia, sob pena desses policiais serem responsabilizados civil e criminalmente. Vídeos atuais da Internet mostram a bandidagem exibindo o seu poder de fogo, com armas até mais poderosas que as armas da Polícia Militar e Civil, quiçá das Forças Armadas. Estão fazendo a farra. A operação da ROTA em Guarujá arrancou revolta em favor dos “coitadinhos” que roubam, assassinam pais e mães de família, que provocam o caos por onde passam, nas ruas das cidades. Coitadinhos que vendem drogas para os jovens adolescentes e que destroem famílias invadidas pelo vício das drogas. Coitadinhos que roubam cargas e depois vendem as mercadorias pelo WhatsApp aos moradores da comunidade “à preço de banana”. Eles vendem rápido a picanha, quase de graça. Aquela(…). Alguns órgãos de comunicação e uma parte do governo direcionam ódio e admoestações aos policiais por causa da “injustiça policial” cometida contra os bandidos que matam policiais por trás, sem direito à defesa. Fazem alarde e, por pouco, não mandam prender os “assassinos policiais”, especialistas em defender a sociedade. Se fala muito em “subir o morro” quando citam operações policiais legais. Se fala pouco em “descer o morro” quando é o bandido que vem matar e roubar a sociedade, nas ruas, nos bairros, nas estradas, em qualquer lugar onde possa transgredir a lei. As propostas de desarmamento não deixam claro como o Estado efetuará o desarmamento desses bandidos. Primeiro desarma o cidadão e depois tenta desarmar o bandido? Quem, nessa história, é o bandido e quem é o mocinho?

*Por Elias do Brasil 

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