OPINIÃO: LEIS DE DEUS, LEIS DOS HOMENS

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As leis, em geral, têm por objetivo organizar a sociedade e proteger os direitos individuais e coletivos, além do exercício da liberdade. Um exemplo seria a “Operação Lava Jato” (Mar 2014) e seus desdobramentos até os dias atuais. Um condenado em três instâncias teve todas as penas anuladas pelo Supremo Tribunal Federal e, o mesmo, conseguiu se eleger presidente da República após ser considerado “Ficha Limpa”. O dono do bar da esquina e alguns fiéis clientes, até hoje, não conseguem explicar o que aconteceu. Os mais renomados juristas do país, ora concordam ora discordam e, por incrível que possa parecer, alguns não estão nem aí. Provas contra o réu existiram, mas não foram suficientes para vencer os “pontos e vírgulas” das leis em vigor. Leis devidamente analisadas, votadas e aprovadas por uma maioria de políticos do Congresso Nacional. Cumpra-se. Cumpra-se? E a relação de anulações de condenações ainda aumenta a cada dia, seja para condenados políticos, empresários, criminosos, “filhos de”, “amigo do amigo do pai de” e etc. Sentenças academicamente fundamentadas em Leis levam “tesouradas” da primeira à última página escrita, restando, apenas para contrariar o julgador, o rabisco do juiz que pensa diferente e interpreta diferente o que vê e lê. Seria o rei dos reis do mundo terreno? Num momento em que Deus é muito pouco lembrado no dia a dia das pessoas que não tem problemas graves, a fé e a oração são “Ets” que ainda não visitaram as casas de boa parte dos moradores desse país. A fé não dá para pegar na mão e muito menos uma oração é um diálogo normal. Falar com quem não se vê, nunca viu e que não responde? Através do celular se pode falar sem ver, mas normalmente alguém responde. Oração não tem resposta imediata. A fala é racional, a oração é emocional. A primeira vem da razão, do raciocínio lógico. A oração vem do coração, do sentimento. E as Leis de Deus? “Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto” (Mt VII, 7s). O Brasil é um país predominantemente cristão e seu povo, nas diversas modalidades de religião, tem em Deus o seu Deus. As igrejas estão por aí, nos bairros, nas cidades. Boa parte das pessoas frequenta igrejas e se evangeliza. E a outra parte? A outra parte, como os juízes do contra, respeitam as Leis de Deus? Ou dão a interpretação segundo a sua leitura, o seu ponto de vista, a sua ideologia? Será possível que as Leis de Deus, tão universais e justas para o homem e a sociedade, em vigor a mais de dois milênios, são passíveis de interpretações que modifiquem a sua essência e “descondenem” aqueles que Deus condenou? Deus aceitará essa interpretação e “baixará a cabeça” aos semideuses da Terra? Não, certamente não. Então, como as Leis de Deus em relação ao seu cumprimento, às vezes, são atemporais, pois não há a polícia para fazer cumprir a sentença, o futuro incerto é o tempo para iniciar o cumprimento da pena, normalmente rigorosa e certamente justa. O Juízo Final talvez seja a maior lembrança bíblica para aqueles que subornam as Leis dos Homens, aprovadas democraticamente pelo Congresso Nacional. Entre as duas Leis, a dos homens e a de Deus, qual sentença do julgador será fielmente cumprida? É SÓ AGUARDAR.

*Por Elias Do Brasil

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