OPINIÃO – O ESCOLHIDO

Os apóstolos foram os primeiros escolhidos por Jesus para conhecer a palavra de Deus e a propagar, através da fé, pelo mundo e para todas as pessoas possíveis. Hoje, são, principalmente, os padres e pastores, esses “herdeiros” dos apóstolos, que têm a autorização de Deus para pregar o Evangelho e falar em Seu nome. Por que eles? Porque, além do dom cristão, eles estudaram a Bíblia e todas as lições da cristandade, através de organizações de fé, como a Igreja Católica, a Igreja Batista, a Igreja Anglicana e tantas outras distribuídas pelo Brasil e pelo mundo. Além do Cristianismo, há religiões como o Hinduísmo, o Budismo, o Espiritismo, entre outras, que, também, possuem os seus representantes formais da pregação da sua fé. Há, também, outros representantes escolhidos por Deus para cumprir determinada missão divina. Normalmente, são os grandes líderes das nações, dos povos desde a antiguidade até atualmente. São homens iluminados que surgem em épocas especiais. Tais como: Alexandre, O Grande (323 a.C.); Mahatma Gandhi (1947); George Washington (sec. 18); Winston Churchill (2ª GM); Duque de Caxias (sec. 19). Felizmente, para a humanidade, há uma grande lista desses homens que conseguiram dar um novo rumo à história dos seus povos. Eles foram homens perfeitos? Certamente não e, alguns, até com graves defeitos. É possível que algum cristão não goste do padre da igreja ou do pastor. Alguns defeitos podem chocar ou criar uma aversão àquela pessoa que está à frente, no altar da igreja. Mas, esse motivo não pode afastar o cristão de Deus e nem impedir que ele frequente a igreja da sua escolha. Deus é maior do que aqueles defeitos e a igreja é a “Casa de Deus”. Ninguém pode afastar um cristão da pregação do evangelho na igreja. Porém, ninguém é obrigado a gostar do padre ou daquele pastor. E o “escolhido por Deus”? O líder de um povo é um escolhido por Deus. Como lidar com os defeitos desse líder e continuar na fé em Deus e, também, na fé naquele líder por Ele enviado? É o propósito divino que se tem que observar. Se Deus mandou aquele líder com um propósito divino de salvar o seu povo da maldade e da injustiça, então o que vale é o propósito de Deus, isto é, a vontade de Deus sobre todas as coisas. “Ah, quando ele teve a oportunidade, ele deixou de fazer aquilo ou aquilo outro”. Ou, “não deveria ter ficado somente nas “4 linhas”. Ou, “escolheu mal seus generais”. Ou, “fica falando gracejos em hora errada”. “Chip, chip, que bobagem é essa?”. A perfeição somente está em Deus. Se não se gosta do padre, então não se vai à missa, não se vai apoiar as obras de caridade, não se vai dar as mãos à piedade? A maior demonstração da fé em Deus é confiar plenamente em Deus, mesmo que a capacidade humana seja incapaz de compreender a vontade divina. Apoiar o grande líder enviado por Deus é apoiar a vontade de Deus. Deixar que os defeitos desse líder impeçam que se realize o devido apoio cristão ao propósito de Deus é o mesmo que não ligar para o pedido divino. Deus está dando uma oportunidade de salvação desse povo. Não apoiar o líder indicado por Deus é o mesmo de não desejar ser salvo. Então, não respeitar a vontade divina por pequenas divergências com o modo do líder ou algumas de suas ações, é, literalmente, não respeitar Deus. É negar a ajuda de Deus. Esse é um momento único. Se esse líder enviado por Deus não conseguir cumprir a sua missão divina, então, o povo negou a Deus. A maioria do povo preferiu ligar para os “melindres” e ativar a própria soberba, aceitando o seu próprio destino nas mãos de seus opressores. DEUS, Ó DEUS! POR QUE NÃO ME RESPONDES?

Elias Do Brasil