Após decretar a lei marcial na última semana e ser impedido de continuar pelo parlamento, o presidente da Coréia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi impedido de deixar o país. A decisão foi anunciada pelo Ministério da Justiça nesta segunda-feira (9) com um aumento nos pedidos para que ele renuncie.
No sábado (7), parlamentares iriam votar o pedido de impeachment dele, porém a maioria dos parlamentares do partido governista boicotou a votação, deixando o plenário em protesto. Apenas um membro do Partido do Poder Popular de Yoon permaneceu no assento dele no plenário, enquanto outros dois retornaram durante a votação. Dessa forma, não havia um quórum mínimo para votação.
A expectativa é de que a oposição tente votar o pedido de impeachment novamente na próxima quarta-feira (11).
Para que Yoon seja retirado do cargo, é necessário ter os dois terços dos parlamentares sul-coreanos votem a favor do processo – ou seja, 200 dos 300 deputados. A oposição conta com 192 votos. É preciso, portanto, que oito parlamentares da base do presidente votem contra ele para o pedido de impeachment ser aprovado.
Após a polêmica ao longo da última semana, Yeol se desculpou e disse que a medida foi tomada em um momento de desespero. Segundo ele, algo parecido não iria ocorrer novamente e estava pronto para enfrentar as consequências do ato. Ele ainda deixou seu destino político ao seu partido, o People Power Party (PPP).
Fonte: CBN/Foto: Handout / South Korean Presidential Office / AFP