A Crimeia é uma região localizada no mar Negro, banhada a nordeste pelo mar de Azov, ao sul da Ucrânia e a sudoeste da Rússia, chamada originalmente de “Qirim”. Sua extensão territorial não ultrapassa 27.000Km² e tem uma população de 2 milhões de habitantes. Possui uma área pouco maior que Sergipe (22.050Km²) , o menor Estado do Brasil. A população é formada por russos (58%), ucranianos (24%) e tártaros muçulmanos (18%). Desde 2014, todas as eleições da Crimeia são boicotadas pelos Tártaros. A questão da Crimeia é geopolítica e se refere ao conflito entre a Ucrânia e a Rússia pelo domínio sobre a península situada no mar Negro. A crise na Crimeia teve início com a crise política na Ucrânia em 2013, incluindo um referendo realizado na península a respeito da sua anexação ao território russo. Após a aprovação do referendo, a Rússia ocupou a Crimeia em março de 2014. A Ucrânia não reconhece esse referendo e considera a Crimeia parte do seu território. Atualmente, Rússia e Ucrânia continuam em guerra. Apesar da “História da Guerra” focar, prioritariamente, em territórios, reis, generais e imperadores, além de tática e estratégia, há um fator humano de crucial importância: os habitantes dos territórios em litígio. São eles, as famílias de civis e de militares, que sofrem todo tipo de agrura, inclusive os “tiros de artilharia” destinados às tropas em combate. Os “estilhaços da guerra” acertam todos, nos corpos e nas mentes. Não é possível separar o “território” da “população”, pois ao conjunto de povo e território se dá o nome de “Pátria” ou “Nação”. Portanto, são inseparáveis. Os israelenses que o digam. Uma proposta de paz deve servir para “todas” as etnias que habitam o território atingido. Uma proposta que só aponta a solução para os territórios litigiosos, deixando de lado a população, mais parece um antigo jogo muito popular chamado “WAR”, onde os jogadores passavam horas tentando “conquistar o mundo”. Nesse jogo não há povos, só há territórios, o que foi a maior “falha” do seu criador francês, em1957. Se alguém propõe à Ucrânia para “não discutir sobre a Crimeia e sugere entregar alguns “terrenos” como proposta de acordo de paz com os russos, talvez essa “pessoa” entenda o mundo como um conjunto de territórios, como no jogo “WAR”. E os seres humanos? Aliás, ser humano? O QUE É SER HUMANO?!
Elias Do Brasil
QIRIM
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Foi no ponto crucial!!!
Pois é, Elias do Brasil, quem já não conhece nem os anseios de seu povo não pode se arvorar a palpitar sobre o destino de outras nações…