O IUV, que varia de 0 a 11, mede a intensidade dos raios UV, conhecidos por causar queimaduras na pele, danos aos olhos e até aumentar o risco de câncer de pele com a exposição prolongada. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica níveis acima de 11 como extremamente perigosos para a saúde, reforçando a necessidade de cuidados redobrados.
Entre os fatores que agravam a situação estão a poluição atmosférica e a destruição da camada de ozônio, que funciona como um escudo natural contra a radiação solar. A qualidade do ar na Região Metropolitana de São Paulo sofreu uma deterioração significativa na última semana. A capital paulista chegou a ser considerada a cidade mais poluída do mundo, superando grandes metrópoles globais. Além da emissão de poluentes por veículos e indústrias, os paulistanos também estão enfrentando a fumaça resultante de queimadas, que, somada à baixa umidade do ar e a uma onda de calor, complica ainda mais o cenário.
De acordo com o CPTEC, a previsão para a próxima sexta-feira (20) indica temperaturas que podem chegar a 34°C, agravando os impactos da alta radiação UV. O calor intenso combinado com a baixa umidade torna a situação ainda mais preocupante, exigindo que a população adote medidas preventivas, como o uso de protetor solar, óculos escuros com proteção UV, chapéus e roupas que cubram a pele.
Especialistas também recomendam evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, período em que a radiação é mais intensa. Para a saúde ocular, o uso de óculos de sol adequados é essencial, já que os raios UV também podem causar danos aos olhos, como catarata e outras complicações.
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil/*AM Post