A medalha de prata de Rebeca Andrade na prova individual da Olimpíada de Tóquio 2020 coroa uma luta de 41 anos da ginástica feminina brasileira por um lugar no pódio olímpico.
Desde a primeira participação do Brasil em 1980 na Olimpíada de Moscou, até os Jogos de Tóquio, as ginastas, com seus treinadores, treinadoras e dirigentes, perseguiram com muita dificuldade e trabalho a evolução da modalidade no Brasil.
Da pioneira Claudia Magalhães, que competiu em Moscou, até o brilho de Rebeca, o Brasil desfilou o talento de várias ginastas nos Jogos Olímpicos. Tatiana Figueiredo, Luisa Parente, Soraya Carvalho, Danielle Hypólito, Camila Comin, Ana Claudia Silva, Bruna Leal e Jade Barbosa também conseguiram chegar à competição individual geral. Jade tinha até os Jogos de Tóquio o melhor desempenho nos Jogos, o 10º lugar em Pequim 2008.
Veja o desempenho das ginastas do Brasil no individual geral
1980/Moscou: Claudia Magalhães (32º lugar)
1984/Los Angeles: Tatiana Figueiredo (27º lugar)
1988/Seul: Luisa Parente (36º lugar)
1992/Barcelona: Luisa Parente (57º lugar)
1996/Atlanta: Soraya Carvalho (não competiu)
2000/Sydney: Daniele Hypólito (21º lugar)
2004/Atenas: Daniele Hypólito (16º lugar) e Camila Comin (24º lugar)
2008/Pequim: Jade Barbosa (10º lugar) e Ana Claudia Silva (24º lugar)
2012/Londres: Bruna Leal (14 lugar)
2016/Rio: Rebeca Andrade (11º lugar) e Jade Barbosa (24º lugar)
2020/Tóquio: Rebeca Andrade (medalha de prata)
Teve ainda Daiane dos Santos e Lais Souza se destacando nas finais por aparelhos. Daiane chegou à final do solo em 2004 e em 2008, mas não conseguiu ganhar medalha.
*Com informações do Portal R7.com