A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou, na tarde desta segunda-feira (17), em segundo turno, a reforma da previdência dos servidores públicos municipais. A proposta altera idade mínima e regras de aposentadoria para quem ingressou no serviço público após 31 de dezembro de 2003. O texto agora segue para sanção do prefeito.
A reforma, debatida desde setembro, eleva a idade mínima para 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), além de exigir 25 anos de contribuição. Professores terão regras específicas: 30 anos de trabalho público para homens e 25 para mulheres.
A votação ocorreu em meio à greve dos professores da rede municipal, iniciada na quinta-feira (13). Os educadores protestam contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 8/2025, apelidado por eles de “PL da Morte”.
Durante a sessão, vereadores criticaram a falta de transparência no processo. Zé Ricardo (PT), Rodrigo Guedes (Progressistas), Amauri Gomes (União Brasil), Coronel Rosses (PL) e Capitão Carpê (Republicanos) reclamaram do não uso do painel eletrônico, que exibe o voto de cada parlamentar.
Dos 39 vereadores presentes, apenas 10 se posicionaram contra a proposta na segunda votação:
- Rodrigo Guedes (Progressistas)
- Ivo Neto (PMB)
- Amauri Gomes (União Brasil)
- Thaysa Lippy (Progressistas)
- Raiff Matos (PL)
- Sargento Salazar (PL)
- Capitão Carpê (Republicanos)
- Eurico Tavares (PSD)
- Zé Ricardo (PT)
- Coronel Rosses (PL)
Três ausências foram registradas: Yomara Lins (PRTB), Dione Carvalho (Agir) e o vereador Rosinaldo Bual (Agir), preso suspeito de envolvimento em um esquema de “rachadinha” no próprio gabinete.
*g1/Am/Foto: Reprodução/YouTube
