Aos 38 anos, Cristiano Ronaldo vive um fim de carreira melancólico. Além da saída polêmica do Manchester United e de ter sido reserva em jogos decisivos da Copa do Mundo, CR7 ficou de fora, pela primeira vez em 17 anos, da lista dos 14 indicados a melhor do mundo em 2022 pela Fifa, no The Best.
Eleito melhor do mundo pela última vez em 2017, o craque português ainda dava sinais de que não sairia tão cedo do olimpo do futebol, sempre figurando entre os melhores
Depois de um divórcio complicado da Juventus, CR7 voltou ao Manchester United e se reencontrou com as boas atuações na temporada 2021-2022. No entanto, com a chegada de Erik ten Hag na temporada seguinte, tudo mudou
O gajo se tornou presença frequente no banco de reservas e chegou a abandonar o campo em mais de uma oportunidade ao ver que não seria utilizado. Tamanho desgaste culminou na saída de CR7, que ficou sem clube e prestes a disputar uma Copa do Mundo
No Catar, Cristiano começou como dono do ataque e titular absoluto. O que seria a “última dança” do português em Mundiais, no entanto, se tornou uma triste constatação de que o gajo já não tinha condições de performar como o torneio exigia
Assim como no Manchester United, CR7 foi para o banco de reservas e viu Gonçalo Ramos, que o substituiu no ataque, marcar três gols nas oitavas de final, além, claro, da eliminação na fase seguinte, para o Marrocos
Passada a Copa do Mundo, CR7 deu mais um passo na carreira que mostrava que o fim de uma era estava próximo. Mesmo com propostas para continuar na Europa, o português resolveu assinar com o Al Nassr, da Arábia Saudita
No prêmio The Best, da Fifa, Cristiano Ronaldo nem sequer ficou entre os 14 melhores do mundo, até por isso não recebeu um único voto de capitães e técnicos de seleções.
Enquanto isso, Messi, que por mais de uma década foi seu maior rival, enfim pôs um ponto-final na discussão. Enquanto o português passou em branco na premiação, o argentino faturou o troféu mais importante da noite…
*R7