A sessão desta terça-feira (14) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação da concessionária Enel começou atrasada por falta de luz.
Dois picos de energia ocasionaram um apagão em uma sala da Assembleia Legislativa de São Paulo, onde acontece a reunião.
Nesta terça (14), o presidente da Enel, Max Xavier Lins, é ouvido. O executivo chegou a receber um habeas corpus preventivo para permanecer em silêncio durante a CPI.
Mesmo assim, Max Lins compareceu à sessão e disse “manifestar que entendo ser absolutamente legítimo o objeto e os trabalhos de uma assembleia e estou aqui, de forma absolutamente transparente, para responder todas as perguntas e tentar esclarecê-las”.
Na sexta-feira (3), fortes chuvas e rajadas de vento de mais 100 km/h atingiram o estado de São Paulo, provocando a queda de centenas de árvores e diversos alagamentos. Oito pessoas também morreram em decorrência das chuvas, segundo a Defesa Civil Estadual.
De acordo com a Enel, a força dos ventos danificou a rede de distribuição, quebrando centenas de postes, derrubando transformadores e rompendo cabos elétricos, o que deixou 2,1 milhões de clientes sem energia.
“Até o momento, a empresa reconstruiu 140 quilômetros de rede, bem mais do que a distância entre a capital e Campinas. Os reparos foram extremamente complexos, exigindo a remoção de árvores de grande porte, em conjunto com Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, prefeituras e demais órgãos competentes, aos quais agradecemos pelo apoio”, afirma a concessionária.
*R7/FOTO: REPRODUÇÃO/YOUTUBE/ALESP