TALVEZ, A GUERRA

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“A nossa fronteira com a Guiana se desenvolve por 1.606 Km, dos quais 816 em vertentes e 790 em cursos d’água (…). Duas províncias guianenses lindam com o Brasil: Essequibo e Berbice. (…). A região do Pirara e a da Raposa Serra do Sol são coincidentes. O Pirara está contido na Raposa Serra do Sol. As fronteiras externas são com a Guiana, ao norte e nordeste, e com a Venezuela, a noroeste (…) Raposa Serra do Sol é a 13ª maior área indígena do Brasil. (A questão do Pirara e a Reserva Raposa do Sol, artigo de Luiz Ernani Caminha Giorgis; BENTO, Claudio Moreira. “Amazônia Brasileira-Conquista, Consolidação e manutenção”. Porto Alegre, Metrópole, 2003.)”. Nesse domingo, 03/12/2023, o povo venezuelano vota em Referendo, por iniciativa do presidente Nicolás Maduro, para decidir se querem incorporar 70% do território da Guiana (Essequibo) ao país deles. Estima-se que na região tenha bilhões de barris de petróleo. “Há mais de cem anos que a Venezuela e a Guiana disputam o território de Essequibo, uma área maior que a da Grécia e que, desde o fim do século 19, está sob controle da Guiana. A região representa 70% do atual território da Guiana e lá moram 125 mil pessoas. Tanto a Guiana quanto a Venezuela afirmam ter direito sobre o território com base em documentos internacionais (G1.com)”. Numa visão fronteiriça, o possível confronto belicoso abrangerá os dois países: a Venezuela e a Guiana. Numa visão mais distante, a abrangência poderá atingir a Inglaterra (Guiana Inglesa: ex-colônia inglesa) e, possivelmente, os Estados Unidos, a potência militar que domina e influencia militarmente aquela região Caribenha e, também, não morre de amores pelo “ditador” Nicolás Maduro. Numa amplitude “macro”, os aliados da Venezuela, como a Rússia, poderão entrar no conflito de forma indireta com apoio bélico e monetário, talvez. Alguns países árabes estão na fila. Como também, outros aliados da Inglaterra poderão reforçar esse apoio à Guiana. E Cuba? E o Brasil? Além de “bater palmas”, Cuba poderá apoiar a Venezuela em logística, talvez na área da saúde (médicos e enfermeiros). O Brasil de “Lula” deverá apoiar a Venezuela, como o próprio já deu sinais positivos à ideia louca de Maduro. O “resto” do Brasil, provável vítima da tal “urna”, que se prepare para uma possível guerra de dimensões imprevisíveis, desde a uns reles “fogos de artifícios” a uma guerra de fato entre a Venezuela e a Guiana. Certamente haverá “respingos” nas fronteiras do Brasil com a Venezuela e com a Guiana, pois em alguns trechos, possivelmente a Venezuela necessitará passar por território brasileiro. O Maduro, como em outras ocasiões na História, tenta manter o seu governo tirano com uma guerra. E aqui, também, há essa possibilidade histórica de que uma guerra possa unir os brasileiros. Unir contra quem?

Por Elias do Brasil

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