Manaus é um dos destinos escolhidos pelo The New York Times para se visitar em 2023. A capital do Amazonas e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses foram os únicos locais do Brasil na lista que reúne os 52 melhores destinos para se conhecer em todo o mundo.
A cidade, considerada a maior da Região Norte do país, fica incrustada no meio da Floresta Amazônica e é banhada pelo Rio Negro, um dos mais poderosos afluentes do famoso Rio Amazonas. Tem mais de 2 milhões de habitantes e diversas opções turísticas.
Pensando nisso, o g1 fez um guia simples e prático para quem passa pela cidade e deseja conhecer um pouquinho da eterna “Paris dos Trópicos”, como a capital ficou conhecida no período áureo da borracha na Amazônia.
Teatro Amazonas
Qualquer pessoa que passa por Manaus precisa visitar o Teatro Amazonas e é nele que a gente começa o nosso tour.
Símbolo arquitetônico da capital do Amazonas, e destaque na pesquisa online do site Angi, que apontou o monumento histórico como “o mais bonito do Brasil”, o espaço funciona de terça-feira a sábado, das 9h às 17h e, aos domingos, de 9h às 13h.
A entrada custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). Amazonenses não pagam, mediante comprovação da naturalidade.
Largo de São Sebastião
Depois de visitar e se encantar com o teatro centenário, a opção é fazer uma visita ao Largo de São Sebastião, que fica ao redor do monumento.
No local, encontra-se a Igreja de São Sebastião, uma das mais imponentes construções da capital do Amazonas da época da borracha na Amazônia. Também é possível encontrar galerias de arte, com entrada gratuita, e lojinhas de souvenirs. Se a fome bater, existem cafés e até restaurantes que servem o melhor da culinária amazonense, com preços a partir de R$ 10.
Centro de Manaus
Descendo pela Avenida Eduardo Ribeiro, via localizada por trás do Teatro Amazonas, o turista tem acesso ao principal centro de compras da cidade. Lojas de roupas, departamento, perfumaria e até de “vende-se e compra ouro” movimentam o local.
Como o espaço reúne muitas pessoas, é necessário redobrar a atenção na segurança e evitar o uso de telefones celulares à vista.
Mercado Adolpho Lisboa
Para quem gosta de levar um souvenir para casa, o Mercado Adolpho Lisboa reúne boas opções. Aos visitantes, uma dica: é sempre bom pechinchar, afinal, nem sempre os objetos são baratos, mas negociando, todo mundo sai ganhando.
Se a fome bater, o mercado também reúne boas opções para o almoço. A dica é experimentar os peixes da culinária local.
Para quem tem medo das famosas “espinhas” dos peixes da região, a pedida é a costela de tambaqui ou um filé de pirarucu à milanesa, com vinagrete, baião de dois e farofa de “farinha do uarini”.
Já quem quer se aventurar num peixe mais exótico, o jaraqui é a pedida. Só é necessário ter atenção com as espinhas e uma dica: “quem come jaraqui não sai mais daqui”. Essa é a famosa frase usada pelos amazonenses em referência aos visitantes escolher a cidade para morar.
Museu da Amazônia
Pela tarde, o visitante pode aproveitar para conhecer o Museu da Amazônia (Musa), que fica localizado na Zona Norte da capital amazonense.
No local, os visitantes têm acesso à exposições, viveiros de orquídeas e bromélias, aráceas, palmeiras, samambaias, serpentes, aranhas e escorpiões, borboletas, cigarras, cogumelos e fungos, além de jardim sensorial, lago das vitórias-amazônicas, aquários, e a conhecida Torre de Observação, com 42 metros de altura floresta adentro.
Além disso, sete trilhas na floresta proporcionam aos visitantes passeios agradáveis e descobertas surpreendentes. É importante ressaltar que, para acessar o espaço, é necessário o uso de sapato fechado.
Para chegar até lá a dica é ir de carro de aplicativo ou táxi, afinal, cruzar a cidade de transporte coletivo pode demorar muito e o visitante vai acabar perdendo muito tempo. O Musa funciona diariamente, das 8h30 às 17h. Os valores para a visitação variam entre R$ 30 e R$ 120.
Orla da Ponta Negra
Fechando a tour pela capital do Amazonas, o visitante pode fazer uma visita noturna à orla da Ponta Negra, localizada na Zona Oeste da cidade. Para chegar lá, a dica também é ir de carro de aplicativo, uma vez que o espaço fica distante da área central.
O local proporciona uma bonita vista do Rio Negro, principalmente no pôr do sol, e é uma ótima opção para pedalar e fazer caminhadas. O visitante também encontra opções para jantar e/ou lanchar em praças de alimentação perto do complexo turístico, além de artesanatos, caso tenha faltado uma lembrança de última hora.
*g1