Vida de Marcelinho Carioca é repleta de confusões dentro e fora de campo; confira

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No último domingo (17), Marcelinho Carioca foi sequestrado e levado para um cativeiro em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Em vídeo divulgado ainda no cativeiro, o ex-jogador diz que foi levado após se envolver com uma mulher casada; no entanto, depois de ter sido encontrado pela polícia e prestado depoimento, Marcelinho negou o caso extraconjugal e afirmou que foi obrigado pelos criminosos a fazer a falsa confissão.

Ao longo da carreira, Marcelinho Carioca foi reconhecido por ser um exímio cobrador de faltas e fez história principalmente no Corinthians. Mas teve passagens vitoriosas também no Flamengo e no Vasco. Mesmo com uma carreira de sucesso, o nome dele sempre foi ligado a brigas e confusões.

Entre as confusões mais conhecidas de Marcelinho está a briga com Luxemburgo. O ex-jogador processou o técnico em 2007 por danos morais após uma discussão entre eles em um programa de televisão. Na época, Luxa o chamou de moleque e safado.

Em maio de 2016, o processo transitou em julgado pelo STJ, e Marcelinho cobrou R$ 351 mil de Luxemburgo. Os dois tentaram encerrar a batalha jurídica com um acordo, em 2020, e o técnico teria oferecido R$ 120 mil, que seria para pagar a advogada de Marcelinho. Mas o tribunal rejeitou o pedido, dizendo que seria uma tentativa de fraude processual.

Na última passagem no Corinthians, já na época de Kia, Tevez e Mascherano, em 2006, Marcelinho deu uma entrada dura em Mascherano durante um treino. A justificativa dele foi que o argentino o tinha acertado várias vezes. Mascherano não gostou, xingou Marcelinho, que lhe virou as costas. O volante não se conteve e empurrou Marcelinho.
Depois da confusão, Mascherano deixou o treino, e Geninho, o treinador na época, em seguida ordenou que Marcelinho também deixasse o campo.

Em abril deste ano, Marcelinho teve o passaporte e a CNH confiscados por causa de uma dívida. Em 2007, a mãe do ex-jogador, Sueli Pereira da Silva, passou por tratamento de quimioterapia no Hospital Sírio-Libanês, que alega nunca ter recebido pelos procedimentos.
O hospital entrou na Justiça e, em 2011, o ex-meia foi condenado a pagar R$ 1.465, mas não pagou. Na época do confisco, o valor corrigido ultrapassava R$ 143 mil.

Outra ação na Justiça contra ele foi impetrada pela construtora Martins Padrão Engenharia Construtora e Incorporadora Ltda. O ex-jogador foi acionado por uma dívida de R$ 463 mil por não arcar com todos os pagamentos para a construção de um CT em Atibaia. O projeto era de 2006 e seria construído o Centro de Excelência Marcelinho Carioca, com 187 mil m².

Após deixar os gramados, Marcelinho tentou se eleger vereador e deputado estadual por São Paulo em todas as eleições no período de 2012 a 2020. Nunca foi eleito e, na última tentativa, obteve apenas 7.574 votos.

Marcelinho Carioca aparece, ainda, na lista de devedores da União, com dívidas de R$ 197 mil em nome de sua empresa, e no CPF dele consta uma dívida de R$ 1,7 milhão.

*R7/Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

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