WHAT A WONDERFUL WORLD

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O casal Karnofskys, imigrante russo-judaico morador de Nova Orleans, EUA, no início do século XX, acolheu Louis Daniel Armstrong, quando muito jovem (menos de dez anos), não somente lhe dando abrigo quando precisava, mas, também, lhe emprestou o dinheiro para que Louis Armstrong comprasse o seu primeiro trompete. Era a maneira dos judeus ajudarem com dinheiro: emprestar e não, simplesmente, dar. Enquanto a sua mãe, Mary Albert, se prostituía à noite, o casal de judeus lhe dava comida, a cama com lençóis quentinhos e a segurança de um lar, mesmo provisório. Esses favores eles não lhe cobravam nada, mas ele levaria para toda a sua vida, a ponto de usar até morrer, pendurado no pescoço, um colar com a estrela de Davi, além de considerar os Karnofsky como membros da sua família (Wikipedia). Certamente, espalhados pelo mundo e pelo passado, haja muitas histórias parecidas dos judeus com diferentes povos. Os judeus são assim, bondosos e justos, segundo os ensinamentos do Torá. O que um menino pobre, negro, filho de um pai que o abandonou e à mãe sem quase nenhuma condição de sobreviver a não ser se prostituindo, sem qualquer perspectiva de vida, e à mercê de todas as sequelas psicológicas daquele ambiente miserável onde vivia, o que esse menino teria para dar em troca de ajuda aos Karnofsky? Generosidade, compaixão, piedade, o que essa família de judeus ensinou a Louis? Hoje, os jovens do século 21, com boa parte tão desinformada e cheia de saber fútil, precisam conhecer os judeus, esse povo diferente, que não desiste jamais e com uma fé infinita no único Deus, criador do Universo e de todas as leis divinas. Por que precisam conhecer os judeus? Será pela invenção do Watergen, que retira água do ar? Ou o ReWalk, que ajuda os cadeirantes a caminhar? Ou o aplicativo Waze, que 130 milhões de pessoas utilizam mensalmente? Ou a microcâmara Fillcam, que se utiliza em endoscopia? Ou o Pen Drive, que revolucionou o mundo da tecnologia em armazenamento de dados? Ou o tomate “cereja”, que é utilizado em culinária no mundo todo? Ou será a tecnologia da Mobileye, que cuida da direção do carro, evitando acidentes com o motorista distraído, e que poderá auxiliar no desenvolvimento dos carros autônomos, sem motorista? Num momento em que os jovens do mundo estão com as caras pregadas nos celulares e nos seus mundos mágicos que lhes vêm às mãos e aos corações numa velocidade maior que um “busca-pé” enfurecido, mas que podem provocar queimaduras eternas nas mentes e nos corações impassíveis; num momento desses em que Israel, outra vez, luta pela sua sobrevivência, a humanidade tem que escolher, talvez fazer a escolha mais difícil da sua história: tornar o “mundo maravilhoso”, como propôs Louis Armstrong na famosa canção ou abandonar Israel à própria sorte.

*Elias do Brasil / Arte: OPP

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