O secretário de Estado Produção Rural (Sepror), Petrucio Magalhães Júnior, conferiu nesta sexta-feira (10) a chegada das vacinas contra a febre aftosa, que serão utilizadas na campanha anual do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA).
“São 375 mil doses de vacina destinadas para os 41 municípios, que vão custar em torno de R$ 3,55 para os pequenos pecuárias do Amazonas. Você produtor, pequeno pecuarista que está no interior, não deixe de vacinar seu rebanho de bovinos e bubalinos”, destacou Petrucio.
As vacinas adquiridas serão para atender a 1ª e a 2ª etapa da campanha de vacinação de 2023, para imunizar o rebanho de 41 municípios das regiões das calhas dos Rios Solimões e Amazonas, e nos rios Negro, Juruá, Purus e Madeira, conforme Calendário Nacional de vacinação dos bovinos e bubalinos contra a Febre Aftosa no Brasil.
As vacinas darão suporte aos municípios que não tem representante comercial privado, que foram adquiridos pela Sepror e poderão ser acessados via Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), sendo repassados aos criadores de forma subsidiada (valor ofertado menor ao encontrado no mercado), e terão fiscalização de técnicos da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) durante a vacinação, que é realizada pelos próprios produtores.
“As equipes da Adaf em todo o Amazonas já estão a postos para atuar na vacinação contra febre aftosa, que começa no dia 15 de março. As vacinas adquiridas pela Sepror já começam a ser enviadas para que não faltem em nenhum dos 41 municípios contemplados nesta etapa.”, disse o diretor-presidente da Adaf, José Augusto Omena.
Sobre a Febre Aftosa
A febre aftosa é uma doença provocada por vírus que, diferentemente do que muitos pensam, não afeta apenas os bovinos, acometendo também animais como suínos, ovinos e caprinos. Os animais que apresentam febre aftosa desenvolvem sintomas como perda de peso, febre e surgimento de vesículas, erosões e úlceras.
A febre aftosa causa muito prejuízo econômico, afetando de maneira negativa a pecuária. Desencadeia problemas na produção de carne e leite, além de problemas com a comercialização de seus produtos e subprodutos.
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