A menina Maya Veronese Marçal, nove anos, começou a se interessar por pintura e desenho aos cinco anos, na bonita Nova Friburgo, cidade da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro em que nasceu e vive até hoje.
A dedicação da menina às tintas, pincéis e livros da área logo se intensificou e levou os pais, Guilherme Marçal e Camila Veronese, em materiais e aulas de arte para a filha única.
O esforço valeu a pena. Maya é hoje a artista plástica mirim mais badalada do país. Fez exposições Brasil e uma em Portugal, em outubro de 2022. Tem suas obras vendidas por uma galeria, a Design Art, e agora se prepara para levar seus quadros ao Salão Internacional de Arte Contemporânea do Carrousel du Louvre , em outubro de 2023, no subsolo do célebre museu de Paris, na França.
Neste papo com o R7 ENTREVISTA , Maya detalha o caminho feito até agora no universo das artes plásticas e revela gostos e artistas prediletos. Uma. Acompanha:
Como você descobriu a pintura?
Comecei a desenhar e a pintar aos cinco anos. E me interessei muito por livros sobre artes plásticas. Queria ficar cada vez melhor. Essa dedicação fez meus pais perceberem que eu estava levando a pintura a sério. Dei uma parada logo depois e voltei com sete anos. Pintava sapato, blusa, objetos, mas o que eu mais gostava de pintar era mesmo tela.
Gosto de ler, de cachoeira, de uma brincadeira de criar voz para meus bonecos. De música: Natirutis, Zé Ramalho, Ana Carolina… Estou gostando também dos Raimundos. E acabei de aprender a andar de bicicleta. É muito bacana
Quando você começou a estudar artes plásticas?
Quando acabou o isolamento da pandemia. Fui estudar arte com a Cris Salomão, que é minha professora até hoje. Gosto de pesquisar novas técnicas e materiais. Tem muita coisa nova. Estudo até história da moda com ela.
Que materiais você usa?
Uso pincel e tinta acrílica. Ainda não trabalho com tinta a óleo, mas vou me aprimorar no uso dela. Gosto de todas as cores: pastéis, claras, escuras, metálicas…
Você já fez exposição?
Sim. Fiz algumas no Brasil e também em Portugal, em outubro de 2022, uma galeria chamada Galleryspt.
Meus quadros são certificados como obra de arte e vendidos por uma galeria, a Design Art. Tomara que eles se valorizem bem mais a partir de agora, com o convite para o Salão no subsolo do Louvre
MAYA VERONESE
Quantos quadros você pintou?
Não sei o número exato, mas certamente mais de cem. Vendi alguns. No início bem barato: cinquenta, sessenta, cem reais, só para comprar material, porque eu pintava muito e isso custa dinheiro (risos). Com o tempo, fui aprimorando a técnica e usado materiais melhores, aí cheguei a vender alguns por R$ 600, R$ 800, R$ 1 mil ou mais. Agora uso material profissional. Tenho hoje quadros avaliados em R$ 2 mil e até mais. Hoje meus quadros são certificados como obra de arte e vendidos por uma galeria, a Design Art. Tomara que eles se valorizem bem mais a partir de agora, com o convite para o Salão no subsolo do Louvre.
Como você foi selecionada para expor no subsolo do Louvre?
Minha mãe mandou meus trabalhos para serem avaliados na empresa internacional que é dona da maior galeria de arte no Carrousel du Louvre, que fica no subsolo do museu. Eles gostaram, me entrevistaram depois, aprovaram e me convidaram para participar do Salão Internacional de Arte Contemporânea do Carrousel, em outubro de 2023. O dia do início da exposição ainda não foi marcado. Teve avaliação também para a exposição em Portugal.
Você tem irmãos?
Não. Sou filha única. Mas gosto de minha prima Ellis como se fosse minha irmã. Fico com ela todo o tempo que posso.
Qual é o seu pintor predileto?
O Claude Monet. Mas gosto muito também de Leonardo Da Vinci, Pablo Picasso, Van Gogh e de muitos outros.
Está animado para conhecer Paris?
Muito. Estou estudando francês no curso e em casa, após as aulas. Estou no quarto ano do Ensino Fundamental. Quero ir a muitos lugares legais além do Louvre. Estou muito curioso para ir também ao Museu d’Orsay conhecer as pinturas dos grandes impressionistas. E pretendo comer muita comida francesa, que é elogiada.
O que você curte além de pintar?
Gosto de ler, de cachoeira, de uma brincadeira de criar voz para meus bonecos. De música: Natirutis, Zé Ramalho, Ana Carolina… Estou gostando também dos Raimundos. E queria aprender a andar de bicicleta. É muito bacana.
*R7