O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) instaurou um procedimento preliminar para apurar qual o destino dos animais que viviam no zoo do Beto Carrero World. A atração foi encerrada em junho, e o parque não informou publicamente para onde os animais foram levados.
A apuração é da 1ª Promotoria de Justiça de Penha, que requisitou auxílio ao Grupo Especial de Defesa dos Direitos dos Animais do Ministério Público (GEDDA). A promotora de Justiça Daniela Carvalho Alencar pediu ao Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e à procuradoria jurídica do parque que informem, em até 10 dias, se ainda há animais no Beto Carrero World, e como ocorreu o processo de autorização para deslocamentos e remoções, incluindo a licenças emitidas pelo IMA.
“Chegou ao conhecimento do órgão ministerial que o zoológico do Parque Beto Carrero World está em iminência de fechamento, havendo necessidade de apurar acerca da destinação adequada dos animais, de forma a resguardar-lhes a necessária proteção e bem-estar, bem como sobre a devida autorização do órgão gestor de fauna do Estado de Santa Catarina (IMA)”, completa a Promotora de Justiça Daniela Carvalho Alencar.
O Ministério Público aguarda a reposta do IMA e do parque sobre o assunto. Para auxiliar na apuração da destinação dos animais do zoológico, a 1ª Promotoria de Justiça de Penha solicitou apoio ao Grupo Especial de Defesa dos Direitos dos Animais (GEDDA) do MPSC.
Grupo Especial de Defesa dos Direitos dos Animais
O GEDDA contribui com suporte técnico e jurídico à atuação das Promotorias de Justiça e junto às entidades que atuam no setor. A intenção do grupo é intensificar ações em defesa de animais domésticos, silvestres, exóticos e da própria saúde pública. Além disso, estimula o desenvolvimento de trabalhos de educação ambiental tanto da sociedade quanto das instituições, promovendo políticas públicas que garantam o direito dos animais.
Foto: Divulgação/ *Metrópoles