OPINIÃO; A CHAVE DA PRISÃO

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A Esquerda já não dorme há algum tempo, tal a preocupação com esse homem livre, totalmente à solta nas ruas, nos braços do povo. Esses 49% da tal urna da eleição de 2022, somam, aproximadamente, 99 milhões de brasileiros (IBGE: total da população 203.080.756). É uma massa de gente muito, mas muito respeitável. Maior que a população de importantes países europeus, como a Inglaterra (55 milhões) e da França (67 milhões). Talvez, sejam mais de 100 milhões, se contar com os arrependidos do outro lado. Para onde ele vai, livre, leve e solto, arrasta multidões de seguidores, desde crianças a idosos, homens e mulheres ainda livres para opinar, descarregando nos ombros do seu grande líder todas as esperanças para ter um país melhor do que esse que está aí, quase escorrendo pelos dedos da frágil Democracia. A ordem de prisão, provavelmente já foi dada, só falta alguém, talvez um maluco, assinar. A maior ameaça para a hegemonia da Esquerda aqui, e quiçá na América Latina, é só e somente só um homem: ele. Porém, os “estrategistas do mal” não são cegos e nem ingênuos como algumas “loucas” de saia que pensam mais com as vísceras do que com a cabeça. “Prendam já!”. Então, os semideuses da estratégia comunista, a “diretoria”, provavelmente já descartaram um ato de prisão pura e simplesmente. Poderiam prender? Sim, pois para se prender, hoje no país, não precisa infringir nenhuma lei, basta incomodar o poder. O enquadramento legal do infrator, se ainda não existe, em menos de 24 horas passa a existir nas canetas douradas do mal. Porém, a “diretoria” tem medo, verdadeiro pavor, de uma reação popular de vulto nacional. Prender um Mito pode significar uma perigosíssima reação de protesto de Norte ao Sul do país. Talvez, o estopim de uma revolta popular. É algo quase óbvio no estado de ânimo atual. E, também, quase certo, no pensamento de uma boa parte dos “enlouquecidos” da Direita. Matar outra vez? Não deu certo na primeira vez, porque o “quase morto”, quase sem tripas, viveu. Agora, matar outra vez seria a maior das loucuras, a condenação à morte, talvez à forca, dos que forem derrotados na grande revolta popular que, certamente, viria a seguir. Não é possível, nem aos maus, imaginar a própria cabeça rolando na guilhotina da “Revolução Francesa Tupiniquim”. Então, o que fazer para extirpar esse mal das ruas, das barbearias e dos botequins, e as cabeças não rolarem? Um acidente fatal? Teori Zavascki (prestes a homologar a delação dos executivos da Odebrecht, na Lava Jato), Eduardo Campos (campanha à presidência da República), José Carlos Martinez (presidente do PTB), Ulysses Guimarães (Deputado Federal e um dos mais influentes políticos do país), Severo Gomes (Senador e Ministro que acompanhava Ulysses Guimarães), Castelo Branco (ex-presidente do Brasil), Salgado Filho (candidato ao governo do RS), todos foram políticos importantes que morreram em acidentes fatais. Politicamente incomodavam? Provavelmente sim. O corpo de Ulysses Guimarães não foi achado até hoje, após o acidente na região de Angra dos Reis/RJ, em 12/10/1992. E o Celso Daniel, o ex-prefeito de Santo André/SP, encontrado morto em 20/01/2002? Até hoje não se sabe quem o matou ou mandou matar. Não se sabe? Como a maioria dos acidentes fatais, o fatídico atual poderia ser numa simples pescaria, por exemplo, ou numa dessas estradas esburacadas do interior, enfim, a imaginação da “diretoria” é livre e maquiavélica. Aí, após a morte, vem o “BO”, as investigações preliminares, a abertura de inquérito, as perícias etc. A “oportunidade”, o momento de fazer a revolução, se esfarelaria no imaginário golpista. Gerou-se a DÚVIDA. Mataram? Não mataram? A lenta burocracia investigativa estará nas mãos de quem? Foi-se. OU FOICE?

Por: Elias do Brasil / escritor e historiador, membro do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB) e articulista.

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