O pai de uma comissária de bordo do avião Yeti Airlines que caiu no domingo (15) pediu à filha que não fosse trabalhar horas antes da tragédia. As informações foram publicadas pelo India Today.
Oshin Ale Magar, de 24 anos, uma das quatro tripulantes a bordo, saiu de casa naquele dia prometendo que retornaria para passar com a família o feriado do festival Maghe Sankranti, que marca o fim dos dias mais frios no Nepal.
A jovem trabalhava na companhia aérea havia dois anos e, desde então, vivia em Katmandu, capital do Nepal.
Estavam a bordo da aeronave 68 passageiros. Segundo o porta-voz da companhia aérea, havia 15 estrangeiros, sendo cinco indianos, quatro russos, dois coreanos, um argentino, um australiano, um irlandês e um francês.
A copilota do voo da Yeti Airlines perdeu o marido 16 anos atrás também em uma queda de avião, pela mesma companhia aérea.
Anju Khatiwada, de 44 anos, era casada com Dipak Pokhrel, que era piloto e morreu em 2006. A informação foi confirmada pela assessoria da Yeti Airlines.
Das 72 pessoas que estavam no avião, três ainda não foram encontradas, entre elas Khatiwada.
O acidente é o mais mortal no Nepal desde 1992, quando todas as 167 pessoas a bordo de um avião da Pakistan International Airlines morreram quando a aeronave caiu, perto de Katmandu.
*R7