O artista plástico borbense Paulo Cantalice, realizou uma exposição com a temática “Casa Velha e PAULO CANTALICE” em Pintura, nos dias 8 a 13 de junho. No centro histórico de Borba, distante cerca de 149 km da capital, na rua Marechal Floriano Peixoto, na qual residiu a mãe do poeta Tiago de Melo, quando criança.
“Um evento de artes Plásticas em Borba, minha cidade natal, é sempre um motivo de orgulho, pois, sou um cidadão que ama a arte, e considero a cultura como a identidade principal de um povo. Estou aqui para pulverizar na sociedade, o amor pela artes plásticas e assim, praticar inclusão social na minha cidade. Promovi a exposição com recursos próprios, nessa casa de barro, centenária. Foi um evento na qual tive a oportunidade de receber pessoas, as quais se identificam com meus traços, pinceladas e cores”.
A exposição do artista é permanente, e algumas obras estão disponíveis para comercialização, basta entrar em contato: 92 98610-8302.
Paulo Cantalice
Toda pessoa que tem tendência para alguma vertente na arte, começa na infância, no caso de Paulo não foi diferente. O artista gostava de desenhar e observar as pinturas de outros artistas da época em Borba-AM. Em 1980, com a moda da pintura em Jeans, ele despertou o desejo de um dia ser artista plástico. Considerado autodidata, ele buscou realizar seus sonhos, mesmo com todas as dificuldades que enfrentou.
“Comecei a expor minhas obras no ano de 2006, no primeiro evento coletivo destinado a esse tipo de arte, sempre no mês de junho, onde acontece a festa de Santo Antônio e o fluxo de gente é muito grande em Borba-AM. Foi ótimo ter participado dessa exposição, ao longo desses anos, pois, sendo autocrítico e convivendo com outros artistas, pude melhorar a qualidade dos meus trabalhos”, disse o artista.
Um dos principais desafios na carreira do artista plástico, foi lidar com a falta de importância das pessoas com produções artísticas. “Ver a arte ser tratada como algo sem valor para a sociedade, precisamos de pessoas mais conscientes, que carreguem consigo, a sensibilidade de que a arte é a identidade cultural de um povo”, finalizou Paulo.