A polícia da Pensilvânia (EUA) trata os tiros no comício de Donald Trump como uma tentativa de assassinato. A investigação ainda é inicial e não há confirmações precisas sobre as motivações. As informações são da CNN nos Estados Unidos.
Alguns policiais falam em atirador no telhado, nas proximidades do comício. A imprensa dos EUA ainda afirma que duas pessoas morreram, incluindo o possível autor dos disparos. Trump, de acordo com o porta-voz da campanha, está bem e sendo avaliado por médicos.
Ele saiu às pressas e sangrando de um comício após tiros serem disparados no local. As últimas informações são do The Washington Post. O promotor distrital do condado de Butler, Richard Goldinger, confirmou os dois óbitos e o estado de saúde de Trump ao periódico.
Vídeos que circulam nas redes mostram o ex-presidente discursando e sendo interrompido por disparos de arma de fogo. Ele se abaixa, é cercado por seguranças e aparece com marcas de sangue no rosto.
Antes de ser retirado, Trump ergue o punho para as câmeras e gesticula por sete segundos.
Veja vídeo do momento dos supostos tiros:
Segundo informações do The New York Times, um porta-voz de Trump disse que ele estava “bem e sendo examinado em um centro médico local”.
Nas redes, apoiadores de Trump já falam que ele sobreviveu a uma “tentativa de assassinato”. Também circula no X, antigo Twitter, imagens de uma pessoa que teria sido alvejada na plateia do evento:
Trump está disputa eleitoral nos Estados Unidos, que terá eleições em novembro.
Biden diz rezar por Trump
O atual presidente dos EUA emitiu nota dizendo ter sido informado sobre o tiroteio no comício de Donald Trump na Pensilvânia e do estado de saúde de Trump.
“Estou grato em saber que ele está seguro e bem. Estou rezando por ele e sua família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações. Jill e eu estamos gratos ao Serviço Secreto por tê-lo colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condená-lo.”
Lula chama de atentado
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou o episódio como um atentado que “deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”. “O que vimos hoje é inaceitável”, publicou.
Bolsonaro e Milei
O ex-presidente do Brasil, e aliado ideologicamente de Trump, Jair Bolsonaro (PL) foi às redes sociais manifestar solidariedade. “Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse.”
O argentino Javier Milei repostou um tweet opinando que “os globalistas estão desesperados para derrubar Trump”. “Eles não podiam colocá-lo na prisão. Agora eles tentaram matá-lo. Você não percebe o que está em jogo neste momento, enquanto a mídia trabalha para enganar as pessoas?”, repostou o presidente da Argentina.
Foto:Reprodução/MSNBC/ *Metrópoles