No Equador, as urnas foram fechadas e começaram a ser apuradas no fim da tarde deste domingo (20), às 17h (19h, horário de Brasília), após um dia de votações com segurança reforçada em todo o país. O resultado do pleito, que elegerá o novo presidente e deputados para Assembleia Nacional, deve ser anunciado nas próximas horas.
A campanha eleitoral deste ano foi marcada pelo assassinato de Fernando Villavicencio, um dos candidatos à presidência, na quarta-feira (9), e por outros episódios de violência. Christian Zurita, que substituiu a candidatura de Villavicencio, compareceu à seção eleitoral com forte esquema de segurança, usando um capacete e colete de proteção.
As autoridades mobilizaram mais de 100 mil policiais e soldados para proteger a votação. O general Fausto Salinas, comandante-geral da Polícia Nacional, disse que uma pessoa foi presa por voto falso, duas por assédio e resistência à prisão e mais de 20 por porte ilegal de armas.
Ainda assim, a principal autoridade eleitoral do país, Diana Atamaint, informou que nenhum incidente violento afetou os centros de votação e caracterizou a eleição como “pacífica e segura” após o fechamento das urnas.
Segundo as autoridades, uma página da internet criada para equatorianos que vivem no exterior votarem sofreu ataques cibernéticos, mas a integridade dos votos não foi afetada pelo problema.
“A plataforma online sofreu ataques cibernéticos que afetaram a fluidez do acesso à votação. Esclarecemos e ressaltamos que os votos registrados não foram violados”, afirmou Atamaint.
Foto: Cristina Vega RHOR / AFP
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