A partir de 2024, os municípios de Urucará e Urucurituba, no interior do Amazonas, terão que vacinar seus animais herbívoros contra raiva obrigatoriamente. A medida foi anunciada pela Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), após Urucará registrar casos da doença em 2023.
Segundo a Adaf, o grupo de animais que devem ser vacinados inclui bovinos, bubalinos, equídeos, caprinos e ovinos com idade a partir de três meses em um raio de 12 quilômetros a partir do foco. Como parte de Urucurituba está no raio de abrangência, a obrigatoriedade de vacinação foi estendida ao município.
Os dois municípios se juntam a outros quatro onde a vacinação contra raiva já era obrigatória: Autazes, Santo Antônio do Içá, Tefé e Careiro.
As vacinas contra raiva dos herbívoros podem ser encontradas nas casas agropecuárias credenciadas junto à Adaf. A vacinação pode ser realizada ao longo de todo o ano. Para comprovar a vacinação, o proprietário dos animais deverá apresentar à Adaf nota fiscal de aquisição da vacina, na qual deverá constar número da partida, validade e laboratório produtor.
Além disso, o proprietário deverá informar a data da vacinação, bem como o número de animais vacinados por espécie. A portaria da Adaf também determina que passa a ser obrigatória a comprovação da vacinação antirrábica para a solicitação da emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) nos municípios.
“A vacinação antirrábica é uma medida necessária para proteger os rebanhos uma vez que a raiva dos herbívoros não tem tratamento, sendo invariavelmente fatal uma vez iniciados os sinais clínicos. Quando houve a ocorrência em Urucará, a Adaf agiu imediatamente para conter o foco e a melhor forma de prevenção é a vacina”, disse o diretor-presidente da Adaf, José Omena.
*g1 / Foto: Divulgação/Adaf