CEDER UM FILHO OU UMA FILHA

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Um vídeo israelense circulou pela Internet essa semana que passou. Denominado “Leões de Judá”, o enredo mostra soldados israelenses (homens e mulheres), em licença, retornando para casa. Eles saíram da linha de combate e tiveram uma folga por uns dias. É um vídeo emocionante. Eles chegam fardados e armados com fuzis e encontram os seus filhos, esposas, namorados, irmãos e irmãs, a família. É impossível não se emocionar a cada abraço dado nesse encontro de almas entre a vida e a morte. A guerra tem inúmeros motivos que a justificam, um dos mais importantes é a defesa da pátria, e, até, por absurdo que pareça, o descaso dos que não se importam e não lhe dão importância. Nesse último caso, normalmente se perde a guerra. Se essa guerra for em outro país, como em Israel agora, fica muito difícil sentir os seus horrores e todo o sofrimento que gera em um povo. Alguns bêbados nem percebem a guerra, pois não a conhecem de perto. Mas, falam suas bobagens, sem se importar com a sua importância pessoal ou do cargo. A guerra, como até agora se conhece, exige que haja soldados, a tropa, o ser humano. Esses soldados vêm de famílias do povo. Eles não foram fabricados como foram as armas. Há uma história de cada um e cada um desses soldados tem a sua história de família. Ceder um filho ou uma filha para a guerra é morrer e ficar vivo. Se morre aos poucos, a cada dia, a cada notícia que não chega. É quase inimaginável sentir essa emoção do pai e da mãe ao cederem o filho ou a filha para a guerra. A maioria das pessoas em nosso país conhece a guerra, principalmente, pelos filmes hollywoodianos ou, aqueles que apreciam a leitura, pelos livros. Algumas famílias brasileiras passaram por essa agonia de ceder os seus filhos e filhas, quando na Campanha da Itália, na 2ª Guerra Mundial: os nossos heróis, os “pracinhas”. Toda guerra precisa que existam líderes, desde a pequena fração de tropa, como o pelotão, até o comando maior, os generais e os importantes políticos que governam o país. Eles, em sua esfera de atribuições, lideram as tropas nas ações de guerra, seja em combate, seja na política. As famílias cedem os seus filhos e filhas à Pátria, mas são eles, os líderes, os verdadeiros responsáveis por cada um dos que estão em combate. Os líderes têm esse poder e essa grande missão, ser o responsável pelo seu povo, por aqueles que ele lidera. No Brasil atual, a Esquerda tem um líder que se destaca muito à frente dos outros aspirantes a líder. Pode se dizer que existe um único líder no momento. Não há líder nato substituto. A Direita tem um grande líder e mais dois líderes em ascensão por terem grande capacidade de liderar. Esses dois não são apenas meros aspirantes. A quem os pais cederiam os seus filhos e filhas se houvesse uma guerra?

*Por Elias do Brasil

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