Tecnologia e história se uniram e deram origem, no GP da China de F1, a um troféu exclusivo: o vencedor da corrida deste domingo vai receber uma taça que poderá ser “vestida”, como as coroas de louro usadas nos primórdios do automobilismo. O modelo foi desenvolvido por uma das patrocinadoras da categoria e uma empresa italiana de design. O troféu conta com sensores que, detectando o momento em que o piloto o colocar em volta do pescoço, acenderá suas luzes.
A fabricante das peças explica que a inspiração veio do conceito de “yuan man”, a busca dos chineses pela perfeição, e faz menção ainda ao Ano do Dragão, atual ciclo da astrologia do país; o círculo simula o movimento do animal mitológico e as luzes representam a respiração do dragão.
Além disso, o troféu lembra das coroas de louro que foram usadas os primeiros anos da F1 e permanecem até hoje em corridas como as 500 Milhas de Indianápolis nos Estados Unidos e foram vistas, recentemente, nas primeiras edições das provas sprint da própria Fórmula 1. A tradição, por sua vez, remonta aos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga.
Esse não é o primeiro troféu tecnológico concedido a um vencedor na F1. No GP do Japão do ano passado, Max Verstappen recebeu uma taça que se acendeu com as cores da bandeira da Holanda no momento em que o piloto da RBR beijou a peça.
O GP da China retorna à F1 após cinco anos de ausência e quatro cancelamentos consecutivos pelas restrições da pandemia do coronavírus, desde 2020. O último vencedor da prova foi Lewis Hamilton, em 2019. Ele também é o maior vencedor do Circuito de Xangai, com seis triunfos ao todo.
Neste sábado, Lando Norris garantiu a pole position para a corrida sprint da etapa – a primeira de seis ao longo de 2024. A prova de curta distância será neste sábado, antecedendo a classificação para a disputa de domingo.
Fonte: Globo Esporte/Foto: Divulgação